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Rússia critica provocação dos EUA a Coreia do Norte

O ministro de Relações Exteriores da Rússia pediu que o problema seja resolvido por via diplomática

Coreia do Norte: "Infelizmente nos últimos dois meses parece que há alguém em Washington que quer provocar Pyongyang" (Edgar Su/Reuters)

Coreia do Norte: "Infelizmente nos últimos dois meses parece que há alguém em Washington que quer provocar Pyongyang" (Edgar Su/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 17h45.

Roma - O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou nesta sexta-feira em Roma as provocações de Washington a Pyongyang em plena escalada das tensões pelos testes armamentísticos realizados pela Coreia do Norte e pediu que o problema seja resolvido por via diplomática.

"Consideramos importante prevenir um conflito armado (...) Também pedimos que Washington perceba que é preciso evitar qualquer escalada de tensão e qualquer risco de uma ação militar que possa provocar um desastre", disse Lavrov em entrevista coletiva em Roma, depois de se reunir com seu colega italiano, Angelino Alfano.

"Infelizmente nos últimos dois meses parece que há alguém em Washington que quer provocar Pyongyang para (que realize) novas ações", acrescentou.

O titular russo de Relações Exteriores confirmou que a posição do Kremlin será ajudar a "resolver o problema exclusivamente pela via diplomática e de modo pacífico", e por isso criticou "qualquer ação que possa aumentar a tensão" entre Estados Unidos e Coreia do Norte.

"Preparamos com nossos parceiros um roteiro que prevê a rejeição a qualquer ação que possa aumentar a tensão a fim de reforçar a confiança e optar pela via das negociações para conseguir a desnuclearização da península coreana e garantir a paz", ressaltou.

As declarações de Lavrov foram feitas no dia seguinte que rejeitou, em nome do Governo russo, o aumento das sanções contra o regime de Pyongyang após a chamada dos Estados Unidos à comunidade internacional para que corte relações com a Coreia do Norte.

Durante a reunião com Alfano, Lavrov analisou as relações entre ambos países, os acordos de Minsk e as crises na Líbia e na Síria.

Neste sentido, Alfano destacou o papel fundamental que a Rússia pode ter junto com o resto da Europa na hora de ajudar esses países a se estabilizarem.

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