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Rússia considera reeleição de Assad legítima

Rússia considera que sírios optaram pelo futuro ao reelegerem Bashar al-Assad, e afirmou que as eleições são legítimas


	Comemoração pela vitória de Bashar al-Assad: Assad venceu com 88,7% dos votos
 (Joseph Eid/AFP)

Comemoração pela vitória de Bashar al-Assad: Assad venceu com 88,7% dos votos (Joseph Eid/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 13h44.

Moscou - A Rússia considera que os sírios optaram pelo futuro ao reelegerem o presidente Bashar al-Assad, e afirmou que as eleições realizadas no país são legítimas.

"Não se pode ignorar a opinião de milhões de sírios, que foram às urnas, apesar da ameaça terrorista, e escolherem a opção de um futuro para o país", declarou o porta-voz da chancelaria, Alexandre Lukashevich.

"Não há motivo para duvidar da legitimidade desta eleição", acrescentou o porta-voz.

Lukashevich disse ainda que a Rússia vai cooperar com o futuro governo sírio e afirmou que o gabinete deveria contar com membros da oposição moderada.

A principal coalizão de oposição na Síria chamou de "ilegítima" a eleição do presidente Bashar al-Assad e afirmou que a revolta popular continuará contra o regime.

Assad foi declarado vencedor das presidenciais celebradas em áreas controladas pelo regime com 88,7% dos votos.

"A coalizão nacional síria afirma que a eleição é ilegítima e não representa o povo sírio. O povo continuará com a revolução até que sejam cumpridos os objetivos a favor da liberdade, da justiça e da democracia", afirma em um comunicado.

Assad foi reeleito para um mandato de sete anos com 88,7% dos votos, segundo anunciou nesta quarta-feira o presidente do parlamento, em uma eleição classificada de "farsa" pela oposição e pelos países ocidentais.

Os outros dois candidatos, Hassan al Nuri e Maher al Hajar, dois desconhecidos, obtiveram, respectivamente, 4,3% e 3,2% dos votos.

Esta vitória, anunciada antes do previsto pelo presidente do Parlamento, Mohamad al Laham, certamente estimulará Assad a intensificar seu combate contra a rebelião, após três anos de guerra civil.

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