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Rússia bate novo recorde de mortes por covid-19

A Rússia é, em termos absolutos, o país da Europa mais afetado pela pandemia com 205.531 mortes

Nas últimas 24 horas, o país registrou 852 mortes provocadas pela covid-19 (Tatyana Makeyeva/Reuters)

Nas últimas 24 horas, o país registrou 852 mortes provocadas pela covid-19 (Tatyana Makeyeva/Reuters)

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AFP

Publicado em 28 de setembro de 2021 às 06h46.

Última atualização em 28 de setembro de 2021 às 08h59.

A Rússia voltou a bater nesta terça-feira (28) o recorde de mortes por covid-19 em 24 horas, com o país afetado por uma onda da variante delta e com um programa de vacinação que avança lentamente.

Nas últimas 24 horas, o país registrou 852 mortes provocadas pela covid-19, segundo o balanço diário divulgado pelo governo.

O recorde anterior, de 828 óbitos, havia sido registrado na sexta-feira passada (24).

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A Rússia é, em termos absolutos, o país da Europa mais afetado pela pandemia com 205.531 vítimas fatais, segundo os números do governo.

A agência estatística russa Rosstat, que utiliza uma definição mais ampla das mortes provocadas pela covid, calculou em mais de 350.000 as mortes vinculadas à pandemia até o fim de julho de 2021.

Desde junho, a Rússia é afetada pela contagiosa variante delta e não consegue conter sua propagação.

O número de novos casos diários supera 20.000. Nesta terça-feira foram registrados 21.559 novos casos.

 

 

Apesar da produção de vários fármacos locais, a vacinação avança lentamente e, segundo um balanço do site Gogov, apenas 28,6% da população russa está com a imunização completa.

Além disso, o governo optou por evitar a adoção de medidas sanitárias restritivas para preservar a economia, estagnada há vários anos.

A máscara, que ainda é obrigatória, é pouco utilizada em locais públicos e as recomendações de distanciamento social raramente são respeitadas.

A cidade de Moscou, epicentro da pandemia na Rússia, admitiu na semana passada uma segunda onda da variante delta, após a registrada no início do verão (hemisfério norte), com um aumento de 24% nos contágios e de 15% nas internações em uma semana.

 

 

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