Mundo

Rússia afirma que começou a entrar em contato com equipe de Trump

"Esperamos que o novo governo entenda que, sem a Rússia, é impossível resolver o problema da Síria", disse vice das Relações Exteriores

Trump: entre os assuntos comentados, a Ucrânia teria sido discutida, mas a posição de Trump não teria sido clara sobre a questão (Carlo Allegri/Reuters)

Trump: entre os assuntos comentados, a Ucrânia teria sido discutida, mas a posição de Trump não teria sido clara sobre a questão (Carlo Allegri/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 18h43.

Moscou - A Rússia começou a entrar em contato com representantes do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a crise na Síria, de acordo com a agência de notícias russa Interfax.

Hoje, o vice-chefe do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Mikjhail Bogdanov, disse que Moscou tem começado a conversar com a equipe de Trump.

"Já iniciamos os contatos com o novo presidente dos EUA. Esperamos que o novo governo entenda que, sem a Rússia, é impossível resolver o problema da Síria", disse Bogdanov, em comentários divulgados pela Interfax.

No início desta semana, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Donald Trump se falaram por telefone durante 30 minutos, de acordo com o Kremlin.

"Trump demonstrou uma prontidão não apenas para normalizar as relações com a Rússia, mas também para desenvolvê-las de forma bastante intensa em todas as direções, incluindo a economia", disse Yuri Ushakov, assessor de política externa da Rússia.

Entre os assuntos que os dois comentaram, a Ucrânia teria sido discutida, mas a posição de Trump não teria sido clara sobre a questão.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)RússiaSíriaUcrânia

Mais de Mundo

Ataques de Israel matam 46 em Beirute e matam genro de líder do Hezbollah na Síria

Centro Carter apresenta atas das eleições venezuelanas na OEA

8 soldados israelenses são mortos no sul do Líbano em confronto com Hezbollah

Em um dia, ferrovias chinesas transportam mais de 21 milhões de passageiros