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Rússia adverte que atuará para que cessar-fogo seja cumprido

O chefe militar indicou que nas consultas russo-americanas ficou em evidência que a parte americana não estava preparada para debater e pactuar um texto


	Síria: "A demora da entrada em vigor de normas pactuadas para reagir às violações do cessar-fogo é inaceitável"
 (Vadim Grishankin / Reuters)

Síria: "A demora da entrada em vigor de normas pactuadas para reagir às violações do cessar-fogo é inaceitável" (Vadim Grishankin / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2016 às 08h35.

Moscou - A Rússia advertiu nesta segunda-feira aos Estados Unidos que a partir de amanhã começará a atuar de maneira unilateral para que seja cumprido o cessar-fogo na Síria se Washington não responder às propostas de Moscou para garantir a cessação das hostilidades.

"A demora da entrada em vigor de normas pactuadas para reagir às violações do cessar-fogo é inaceitável. Como resultados de ataques e provocações, todos os dias morrem civis", declarou o chefe da Direção Operacional de Estado-Maior Geral das Forças Marinha da Rússia, general Sergei Rudski.

O chefe militar indicou que nas consultas russo-americanas realizadas na sexta-feira em Amã ficou em evidência que a parte americana não estava preparada para debater e pactuar um texto.

A Rússia está disposta a "concluir a elaboração do documento proposto, assim como a se reunir com uma delegação americana em Moscou ou em qualquer lugar aceitável para ambas as partes", afirmou Rudski em uma declaração divulgada pelo Ministério russo de Defesa.

"Caso os EUA não respondam a estas propostas, a Federação da Rússia começará a partir de 22 de março a aplicação das normas contempladas no acordo (de cessar-fogo)", advertiu.

O general ressaltou que a força militar será usada só se houver provas fidedignas de "violações sistemáticas das obrigações contraídas pelas formações armadas no marco do cumprimento da declaração conjunta russa-americana sobre a cessação das hostilidades na Síria".

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