Mundo

Rússia adverte para repetição do cenário iraquiano na Síria

O governo russo acusou alguns países de utilizar a ameaça da existência de armas químicas como um pretexto para uma intervenção militar na Síria


	Homem é atendido no hospital Khan al-Assal, na província de Alepo, na Síria, em 19 de março: o governo russo é contra uma intervenção militar no país
 (AFP)

Homem é atendido no hospital Khan al-Assal, na província de Alepo, na Síria, em 19 de março: o governo russo é contra uma intervenção militar no país (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 09h11.

Moscou - A Rússia advertiu nesta segunda-feira contra a repetição do cenário iraquiano na Síria, ao afirmar que as informações sobre o uso de armas químicas pelo regime sírio não devem servir de pretexto para uma intervenção militar no país.

O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, questionou o pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ao regime sírio para que permita a entrada de uma equipe da ONU no país para investigar o eventual uso de armas químicas.

"A solicitação do secretário-geral, em referência a um evento, já esquecido, nos recorda as tentativas de repetir na Síria uma prática similar a do Iraque, quando eram procuradas armas de destruição em massa", disse o ministro russo, cujo país é um dos últimos aliados do regime de Damasco.

Lavrov acusou alguns países de utilizar a ameaça da existência de armas químicas como um pretexto para uma intervenção militar na Síria.

"Há governos e personagens externos que pensam que todos os meios são apropriados para derrubar o regime sírio", disse Lavrov.

"Mas o tema do uso de armas de destruição em massa é muito grave, não se deve brincar com isto", completou.

Acompanhe tudo sobre:ArmasÁsiaEuropaGuerrasIraqueRússiaSíria

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia