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Rússia acusa Ucrânia e Ocidente de buscar uma rebelião armada russa

De acordo com Bortnikov, a campanha pretende implicar os russos "em atividades subversivas, terroristas e extremistas" na Rússia

Bortnikov afirmou que desde fevereiro as forças de segurança impediram 118 "crimes terroristas na Rússia, cometidos por jovens e adolescentes" (AFP/AFP Photo)

Bortnikov afirmou que desde fevereiro as forças de segurança impediram 118 "crimes terroristas na Rússia, cometidos por jovens e adolescentes" (AFP/AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 11 de abril de 2023 às 09h43.

O diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, Alexander Bortnikov, acusou nesta terça-feira, 11, a Ucrânia e os países ocidentais de tentar incitar os russos à sabotagem e à rebelião armada, no âmbito da ofensiva na Ucrânia.

"Os serviços de segurança ucranianos e seus chefes ocidentais iniciaram uma campanha ideológica e de recrutamento agressiva direcionada aos nossos cidadãos, em particular a geração mais jovem", afirmou Bortnikov em uma reunião do Comitê Antiterrorista da Rússia.

De acordo com Bortnikov, a campanha pretende implicar os russos "em atividades subversivas, terroristas e extremistas" na Rússia.

Bortnikov afirmou que desde fevereiro as forças de segurança impediram 118 "crimes terroristas na Rússia, cometidos por jovens e adolescentes".

Vladimir Putin

As palavras são uma referência às do presidente Vladimir Putin, que na semana passada acusou os serviços secretos ocidentais de envolvimento em ataques "terroristas" na Rússia.

Em março, um famoso blogueiro militar russo, Maxime Fomine, conhecido pelo apoio à ofensiva russa na Ucrânia, morreu em um atentado com bomba em um café de São Petersburgo.

Vários russos foram condenados recentemente a longas penas de prisão depois que incendiaram unidades militares de recrutamento de soldados.

Outros foram condenados por publicar "informações falsas" ou "desacreditar" o exército.

O exército russo registrou vários atos de sabotagem em bases militares desde o início do conflito em fevereiro de 2022.

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