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Rússia acusa Ucrânia e 'agentes' de Navalny por assassinato de blogueiro militar

O blogueiro Maxim Fomin, conhecido pelo pseudônimo Vladlen Tatarsky, morreu no domingo em um atentado com bomba em um café de São Petersburgo

O café pertenceu ao fundador do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, que informou ter disponibilizado o local para a organização (AFP/AFP)

O café pertenceu ao fundador do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, que informou ter disponibilizado o local para a organização (AFP/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 3 de abril de 2023 às 07h26.

A Rússia acusou nesta segunda-feira, 3, a Ucrânia de ter organizado, com a cumplicidade de partidários do opositor russo detido Alexei Navalny, o atentado que matou no domingo em São Petersburgo um famoso blogueiro militar e defensor fervoroso da ofensiva contra Kiev.

"Foi estabelecido que o ato terrorista cometido em 2 de abril em São Petersburgo (...) foi planejado pelos serviços especiais ucranianos, que recrutaram agentes entre os que colaboram com o chamado Fundo Anticorrupção Navalny", afirmou o comitê antiterrorismo russo, que cita o nome da principal suspeita detida nesta segunda-feira, Daria Trepova.

A morte de Vladen Tatarsky

O blogueiro Maxim Fomin, conhecido pelo pseudônimo Vladlen Tatarsky, morreu no domingo em um atentado com bomba em um café de São Petersburgo, onde discursava em uma conferência de uma organização de apoio à ofensiva russa na Ucrânia, a Cyber Z Front.

O café pertenceu ao fundador do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, que informou ter disponibilizado o local para a organização.

De acordo com vários meios de comunicação da Rússia, Daria Trepova é suspeita de levar para a conferência uma bomba camuflada em uma estatueta que foi entregue ao blogueiro durante o evento.

O balanço atualizado divulgado pelas autoridades locais afirma que o ataque deixou 32 pessoas feridas, oito delas em estado grave

A mulher detida tem 26 anos. De acordo com a agência estatal de notícias Tass, a jovem passou 10 dias presa em 2022 por protestar contra a ofensiva russa na Ucrânia.

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