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Rússia acusa mãe americana de matar filho adotivo russo

A Rússia acusou, por diversas vezes, os americanos de maltratarem suas crianças


	Rússia: a lei russa proibindo adoções por americanos entrou em vigor em 1º de janeiro.
 (Richard Heathcote/Getty Images)

Rússia: a lei russa proibindo adoções por americanos entrou em vigor em 1º de janeiro. (Richard Heathcote/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 15h29.

Moscou - Uma criança russa de 3 anos foi morta pela mãe adotiva nos Estados Unidos, declarou nesta segunda-feira o delegado do Kremlin para os direitos da criança, Pavel Astakhov. O assassinato é o mais novo escândalo russo-americano, após a proibição para a adoçao de crianças russas por americanos.

"Uma criança russa de três anos foi morta pela mãe adotiva no estado do Texas", escreveu Astakhov em sua página no microblog Twitter.

"Segundo as investigações, Maxime, de 3 anos, foi espancado pela mãe adotiva, que lhe deu fortes substâncias entorpecentes durante um longo período", disse o representante do governo russo.

"O menino morreu antes que a ambulância chamada pela mãe chegasse. A necropsia mostrou que ele tinha vários ferimentos", segundo a mesma fonte.

"O assassinato aconteceu no final de janeiro. A embaixada russa tomou conhecimento apesar de não ter havido qualquer reação oficial do departamento de Estado", lamentou Astakhov.

A Rússia acusou, por diversas vezes, os americanos de maltratarem suas crianças.


A lei russa proibindo adoções por americanos entrou em vigor em 1º de janeiro. Ela é uma resposta à "lista Magnitski", lei promulgada pelo presidente norte-americano Barack Obama proibindo especialmente a entrada nos Estados Unidos dos responsáveis russos envolvidos na morte do advogado Sergueï Magnitski - morto na prisão em 2009 - e em outros casos de violação dos direitos humanos.

A lei contra as adoções leva o nome de Dima Iakovlev, criança russa adotada nos Estados Unidos em 2008 que morreu após ter sido esquecida pelo pai dentro do carro.

Esta lei, uma das medidas mais hostis tomadas por Moscou contra os Estados Unidos desde a guerra fria, foi duramente criticada por diversas ONGs russas e internacionais.

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