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Rússia acusa EUA de não imporem pressão na Síria

Vice-chanceler russo Sergei Ryabkov disse que os EUA não estão impondo pressão suficiente sobre a oposição para que participe de uma conferência de paz

Munição vazia em campo após combate pesado entre Exército Livre da Síria, e forças do Presidente Bashar al-Assad e Hezbollah, em área próxima de Qusair, Síria (Rami Bleible/Reuters)

Munição vazia em campo após combate pesado entre Exército Livre da Síria, e forças do Presidente Bashar al-Assad e Hezbollah, em área próxima de Qusair, Síria (Rami Bleible/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 11h39.

Moscou - Os Estados Unidos não estão impondo pressão suficiente sobre a oposição síria para que participe de uma conferência internacional de paz e abandone sua exigência de saída do presidente Bashar al-Assad do poder, disse o vice-chanceler russo Sergei Ryabkov nesta segunda-feira.

A Rússia e os Estados Unidos anunciaram em 7 de maio que iriam tentar juntar o governo de Assad e seus adversários o mais rapidamente possível em uma conferência internacional, com a finalidade de buscar o fim da guerra civil, mas ainda não foi definida nenhuma data.

"Em nossa opinião, os Estados Unidos claramente não estão trabalhando duro o suficiente em termos de exercer influência sobre os grupos da oposição síria para que participem da conferência internacional", declarou Ryabkov, segundo a agência estatal de notícias RIA.

Ele afirmou que os Estados Unidos "não deveriam permitir que a oposição tente dar ultimatos e impor precondições. "A principal dessas condições... é a exigência de saída do presidente sírio, Bashar al-Assad", disse Ryabkov.

A Rússia é o mais poderoso protetor de Assad no conflito que já matou mais de 80.000 pessoas desde março de 2011. Ao lado da China, vetou três resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas destinadas a pressionar o governo.

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