Mundo

Rússia acusa estrangeiros de ingerência na Ucrânia

Dmitry Medvedev acusou políticos de tentarem interferir em assuntos internos por meio de envolvimento em eventos do país

Apoiadores do acordo de integração da Ucrânia com a União Europeia durante protesto em frente ao prédio do gabinete dos ministros em Kiev (Vasily Fedosenko/Reuters)

Apoiadores do acordo de integração da Ucrânia com a União Europeia durante protesto em frente ao prédio do gabinete dos ministros em Kiev (Vasily Fedosenko/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 09h01.

Moscou - O primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, acusou políticos estrangeiros de tentarem interferir em assuntos internos da Ucrânia por meio de envolvimento em eventos políticos do país.

Embora seja bom para os oficiais estrangeiros se reunirem com líderes do governo e da oposição ucraniana, "a participação em tais eventos tem, desculpem-me, um nome muito simples: interferência em assuntos internos", disse Medvedev durante uma entrevista no canal russo Rossiya 24.

Medvedev não revelou os nomes dos políticos que participaram de eventos na Ucrânia, mas o comentário foi feito um dia após o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, visitar manifestantes que defendem o acordo com a União Europeia (UE) e que estão acampados na praça da Independência em Kiev. Durante a visita, Westerwelle esteve ao lado do campeão de boxe e líder da oposição ucraniana, Vitaly Klitschko.

A Ucrânia está enfrentando sua maior crise política em quase uma década depois de o presidente do país, Viktor Yanukovich, recuar da assinatura de um acordo político com a UE. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaProtestosProtestos no mundoRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Trump terá desafios para cortar gastos mesmo com maioria no Congresso

Milei chama Bolsonaro de amigo e lamenta ausência em evento de posse de Trump

Conheça três primeiras reféns do Hamas que podem ser libertadas em acordo de cessar-fogo com Israel

Trump promete deportações em massa, mas expulsou menos estrangeiros que Obama