A jornalista síria Zaina Erhaim, de 30 anos, que trabalha na cidade de Aleppo, devastada há mais de quatro anos pela guerra, foi anunciada como a "melhor jornalista" de 2015 pela organização Repórteres sem Fronteiras (RSF).
A jovem repórter, cujo país é considerado o mais perigoso do mundo para os jornalistas, foi premiada por sua "deontologia, determinação e coragem", assim como por sua capacidade de "destacar a dimensão humana nos corredores da guerra", destacou a RSF.
O prêmio foi entregue ao tio da jovem em uma cerimônia em Estrasburgo (nordeste da França), na presença do secretário-geral do Conselho da Europa, Thorbjørn Jagland.
Nos últimos dois anos, Zaina Erhaim formou uma centena de pessoas em jornalismo para TV e para a imprensa escrita, o que contribuiu para a criação de novas publicações na Síria.
O jornal turco Cumhuriyet foi premiado como o "melhor meio de comunicação". A RSF destacou que o jornal "paga o preço por seu jornalismo independente e corajoso" em um país no qual "a repressão crescente castiga as vozes críticas".
O prêmio de "jornalista cidadão" foi concedido a um coletivo de blogueiros etíopes, Zone9, que "denunciam regularmente o regime liberticida" que governa Adis Abeba.
Seis blogueiros do grupo passaram recentemente de 15 a 18 de meses em detenção, acusados de planejar ataques terroristas. Vítimas da "perseguição incessante das autoridades", detidos em abril 2014, eles foram libertados em julho e outubro.
Nenhum blogueiro teve condições de comparecer a Estrasburgo para receber o prêmio.
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1. Violência e sofrimento
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1/27 (Reuters)
São Paulo – Em 2014, o mundo perdeu 32.658 mil vidas em decorrência do
terrorismo, um crescimento de 80% em relação ao que foi observado em 2013 e o maior nível já registrado. Mas embora o terrorismo esteja deixando o seu rastro de violência, no âmbito global, ele ainda
mata 13 vezes menos que o
homicídio. As constatações são do
Global Terrorism Index 2015 (GTI), estudo anual do Instituto de Economia e Paz, organização que avalia os impactos econômicos da violência, divulgado nesta terça-feira, dias depois dos
ataques do Estado Islâmico (
EI) em
Paris, França. A pesquisa revelou que é o EI,
que atua principalmente na Síria e no Iraque, e o
Boko Haram, cujas atividades
concentram-se na Nigéria, os responsáveis por 51% dessas mortes. A maioria dos casos (78%) aconteceu em cinco países (Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria). O GTI nota, contudo, que o terrorismo está se espalhado pelo mundo. Em 2013, atividades foram registradas em 59 países. Em 2014, esse número subiu para 67, incluindo Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá e França. A edição 2015 do estudo investigou os padrões de atividades terroristas em 162 países a partir do total de incidentes registrados em 2014, o número de mortes, o número de feridos e os danos patrimoniais decorrentes dos atos. Com base nisso, classificou os países de acordo com os impactos do terror. Quanto mais próxima de dez for a pontuação, mais afetado é o local. Confira nas imagens quais são os 25 mais impactados.
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2. Iraque
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2/27 (Getty Images)
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3. Afeganistão
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3/27 (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)
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4. Nigéria
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4/27 (Afp.com / Pius Utomi Ekpei)
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5. Paquistão
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5/27 (Reuters)
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6. Síria
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6/27 (Bassam Khabieh / Reuters)
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7. Índia
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7/27 (Reuters/STRINGER/INDIA)
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8. Iêmen
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8/27 (REUTERS/Khaled Abdullah)
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9. Somália
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9/27 (Omar Faruk/Reuters)
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10. Líbia
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10/27 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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11. Tailândia
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11/27 (REUTERS/Athit Perawongmetha)
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12. Filipinas
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12/27 (Erik De Castro/Reuters)
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13. Ucrânia
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13/27 (Reuters)
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14. Egito
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14/27 (AFP)
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15. República Centro-Africana
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15/27 (Ivan Lieman/AFP/Getty Images)
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16. Sudão do Sul
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16/27 (REUTERS/Goran Tomasevic)
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17. Sudão
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17/27 (EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)
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18. Colômbia
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18/27 (Pedro Ugarte/AFP)
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19. Quênia
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19/27 (Getty Images)
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20. República Democrática do Congo
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20/27 (Luc Gnago/Reuters)
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21. Camarões
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21/27 (Ali Kaya/AFP)
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22. Líbano
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22/27 (Khalil Hassan/ Reuters)
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23. China
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23/27 (Goh Chai Hin/AFP)
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24. Rússia
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24/27 (AFP)
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25. Israel
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25/27 (REUTERS/Ammar Awad)
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26. Bangladesh
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26/27 (REUTERS/Stringer)
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27. Agora veja as homenagens às vítimas do ataque em Paris
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27/27 (Reuters)