Mundo

Europa tem oportunidade limitada de preservar acordo nuclear, diz Irã

Em telefonema a Macron, presidente do Irã disse que direitos do país envolvendo a venda de petróleo, bancos, investimentos e seguros precisam ser garantidos

Rouhani: líder disse que Europa precisa esclarecer sua posição e especificar e anunciar intenções com respeito a obrigações (Danish Siddiqui/Reuters)

Rouhani: líder disse que Europa precisa esclarecer sua posição e especificar e anunciar intenções com respeito a obrigações (Danish Siddiqui/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 9 de maio de 2018 às 16h55.

Última atualização em 9 de maio de 2018 às 16h57.

Beirute - A Europa tem uma "oportunidade limitada" de preservar o acordo nuclear com Teerã, disse o presidente iraniano, Hassan Rouhani, ao presidente francês, Emmanuel Macron, em um telefonema nesta quarta-feira, de acordo com a agência de notícias iraniana Isna.

"Sob as condições atuais, a Europa tem uma oportunidade muito limitada de preservar o acordo nuclear, e precisa, o mais rapidamente possível, esclarecer sua posição e especificar e anunciar suas intenções com respeito a suas obrigações", disse Rouhani a Macron no telefone, segundo a agência.

Macron viajou aos Estados Unidos no fim do mês passado para tentar convencer o presidente norte-americano, Donald Trump, a não abandonar o acordo. Trump, no entanto, anunciou na terça-feira que não irá manter os EUA no pacto internacional com a República Islâmica.

Rouhani disse a Macron que os direitos iranianos sob o acordo relacionados a venda de petróleo, bancos, investimentos e seguros precisam ser "garantidos" de forma clara e transparente, de acordo com a Isna.

Acompanhe tudo sobre:Emmanuel MacronEnergia nuclearEuropaIrã - País

Mais de Mundo

EUA e China retomam negociações nesta segunda-feira, em Londres, com foco em terras-raras e chips

Por que o barco de Greta Thunberg foi interceptado em Gaza? Brasileiro também estava na embarcação

Nesse país, passear com o cachorro é proibido; entenda

Alibaba e Tencent bloqueiam IA no ‘Enem da China’ para evitar fraudes