São Paulo - A vida do urso polar Siku não começou de forma fácil: recém-nascido, ele teve de ser separado de sua mãe, Ilka, porque ela não estava produzindo leite suficiente para alimentá-lo, e foi levado para o zoológico Scandinavian Wildlife Park, na Dinamarca, para ser cuidado por biólogos. Mas a vida do ursinho sofreu uma reviravolta. Com todo seu carisma, ele conquistou os internautas de todo o mundo, virou celebridade na web e, atualmente, participa de um projeto que ajuda a conscientizar sobre a importância do combate ao aquecimento global. Legal, né?

A iniciativa começou na última semana, em 27/02, quando é comemorado o Dia Internacional do Urso Polar. Em homenagem à data, a ONG PBI - Ursos Polares Internacional, em parceria com a organização filantrópica explorer.org, iniciou uma transmissão diária, na internet, do dia a dia de Siku, que vive em uma grande área do zoológico dinamarquês.

No ar, das 11h às 13h, o ursinho entretém e encanta os internautas de todo o mundo. Mas Siku tem uma missão nobre por trás de todo esse exibicionismo: a ideia é que, com toda a sua graça, o filhote desperte nas pessoas o amor pelos ursos polares e as façam ter consciência de que suas atitudes diárias podem estar contribuindo para o aquecimento global, que causa o derretimento do gelo do Ártico, onde vivem esses animais, e consequentemente impacta na alimentação dos ursinhos. Sabe por quê? Sem gelo, os ursos polares têm dificuldades para caçar e, com fome, acabam morrendo. Triste, né?

O próprio nome do bichinho faz referência à causa. Siku é a palavra mais comum, na língua dos esquimós, para se referir ao gelo do mar, que é o que o ursinho quer preservar, em nome de todos os seus "parentes", que vivem em seu habitat natural, no Ártico. Que tal ajudar? Assista Siku na Polar Bear Cam (Câmera do Urso Polar, em português) e, no dia a dia, adote atitudes que podem ajudar a reduzir o aquecimento global - como apagar a luz ao sair do quarto, não dormir com a TV ligada e desligar o PC, sempre que for se ausentar por mais de 10 minutos. Se cada um fizer a sua parte, ainda há esperança para os ursos polares!