Mundo

Rota entre Austrália e Nova Zelândia segue afetada por cinzas de vulcão

A nuvem deve permanecer no espaço aéreo neozelandês até sexta-feira, segundo o serviço de meteorologia

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 07h30.

Sydney - Várias companhias aéreas voltaram a cancelar nesta sexta-feira seus voos entre Austrália e Nova Zelândia pelo retorno da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle ao espaço aéreo neozelandês.

A companhia aérea Qantas e sua subsidiária Jetstar cancelaram tanto seus voos domésticos como aqueles entre Austrália e Nova Zelândia, enquanto a Pacific Blue, do grupo Virgin, suspendeu seus serviços entre as duas margens do Mar da Tasmânia.

A Air New Zealand e outras companhias estrangeiras seguem operando com normalidade na segunda semana de caos no tráfego aéreo nesta região por culpa da nuvem de cinzas, segundo a agência local "NZPA".

Os voos da companhia aérea chilena Lan entre a América do Sul e a cidade australiana de Sydney e a neozelandesa de Auckland seguem afetados pela nuvem de cinzas.

A Lan informou ontem no Chile que na terça-feira realizou um voo especial de Santiago a Sydney, via Papeete, e que programou dois serviços similares para esta quinta e sábado.

O meteorologista da Autoridade de Aviação Civil Peter Lechner disse que tudo indica que a nuvem de cinzas permanecerá no espaço aéreo neozelandês até sexta-feira.

Na semana passada, foram cancelados pelo mesmo motivo cerca de 700 voos na Austrália e na Nova Zelândia.

O complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle, a mais de nove mil quilômetros de distância da Nova Zelândia, entrou em erupção em 4 de junho e criou uma nuvem de cinzas que afetou as operações aéreas no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, assim como na Austrália e Nova Zelândia.

Acompanhe tudo sobre:AeroportosAustráliaAviaçãoDesastres naturaisNova ZelândiaPaíses ricosSetor de transporteTransportesVulcões

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia