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Romney prevê desemprego se Obama for reeleito

''Se Obama for reeleito vamos observar níveis críticos de desemprego e estaremos à beira de uma calamidade fiscal'', advertiu o republicano

Mitt Romney: Obama ''ataca os que têm êxito e com seu governo tivemos menos êxito. Eu vou mudar isso'' (©AFP/Getty Images / Eric Kayne)

Mitt Romney: Obama ''ataca os que têm êxito e com seu governo tivemos menos êxito. Eu vou mudar isso'' (©AFP/Getty Images / Eric Kayne)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 20h09.

Washington - O provável candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, previu nesta terça-feira um aumento do desemprego e ''calamidade fiscal'' se Barack Obama for reeleito em novembro.

''Se Obama for reeleito vamos observar níveis críticos de desemprego e estaremos à beira de uma calamidade fiscal'', advertiu Romney durante um comício em Irwin, no estado da Pensilvânia, onde também participou de um ato de arrecadação de fundos em Pittsburgh.

A filosofia do presidente, que apoia um governo que se intromete em ''nossas vidas, não funciona'', ressaltou Romney, que retomou as atividades de campanha após passar dias com sua família no sítio que possui no estado de New Hampshire.

Obama ''ataca os que têm êxito e com seu governo tivemos menos êxito. Eu vou mudar isso'', prometeu o ex-governador de Massachusetts, que será nomeado oficialmente candidato presidencial republicano na convenção de seu partido no final de agosto, em Tampa (Flórida).

Romney também disse que o presidente ''insulta'' os empresários de sucesso como Henry Ford e Bill Gates com comentários como o que fez na semana passada em um comício na Virgínia, onde sugeriu que os empreendedores prosperam, em parte, graças ao apoio governamental.

O virtual candidato também comentou que ''se envergonha'' pelo fato do governo de Obama ter favorecido doadores que apoiam sua reeleição com dinheiro e contratos, fato negado pela Casa Branca.

O candidato republicano está enfrentando uma pressão crescente tanto dentro como fora de seu partido para que divulgue suas declarações de impostos anteriores a 2010.

Por pressão, Romney teve que revelar em janeiro que paga uma taxa efetiva de impostos em torno de 15%, número abaixo dos encargos aplicados a maioria dos cidadãos.

Coincidência ou não, com a presença de Romney na Pensilvânia, a campanha democrata fez circular no estado um novo anúncio no qual lembra que o republicano tem operações financeiras no exterior, algumas em paraísos fiscais, e segue recusando divulgar suas declarações.

Enquanto isso, Obama está em viagem eleitoral pelo Texas, um estado conservador que não vota a favor de um candidato presidencial democrata desde 1976.

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