Mundo

Romney "demite" Garibaldo e vira piada no Twitter

O republicano disse que, a fim de cortar os gastos do governo, deve cancelar o envio de dinheiro à emissora PBS, que transmite o programa 'Vila Sésamo'

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 23h28.

São Paulo - Um dos poucos momentos excitantes - e engraçados - do primeiro debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos, o democrata e atual presidente Barack Obama e o republicano Mitt Romney, ocorreu quando o republicano disse que pretende cortar gastos do governo e cancelar a verba destinada ao canal público PBS.

Ele disse gostar da emissora e amar o personagem Garibaldo, mas enfatizou que não pretende “gastar dinheiro em coisas que me fazem pedir dinheiro emprestado para a China" – comentário que causou uma mobilização nas redes sociais satirizando a demissão da turma da Vila Sésamo.

O termo @FiredBigBird (@Garibaldodemitido) entrou nos Trending Topics (Tópicos mais discutidos) do Twitter, enquanto montagens ganhavam a timeline do Facebook. Fotos do pássaro Garibaldo e sua turma deprimidos por perderem o emprego ou criticando Romney, sempre de forma engraçada, foram compartilhados por milhares de usuários – em alguns casos os internautas sugeriam que o boneco se candidatasse às próximas eleições.

A repercussão da fala de Romney chegou à direção da PBS. “Com todos os enormes problemas que estamos enfrentando no nosso país, o fato de que somos o foco (das discussões) é inacreditável para mim”, comentou a diretora do canal, Paula Kerger, em entrevista à rede de TV CNN.

Acompanhe tudo sobre:Eleições americanasEstados Unidos (EUA)Mitt RomneyPaíses ricosPolíticos

Mais de Mundo

Ataque pode ter atrasado o programa nuclear do Irã em apenas alguns meses, diz relatório dos EUA

Brics condena ataques ao Irã, mas defende criação de zona livre de armas nucleares no Oriente Médio

Bezos muda local da festa de casamento em Veneza por temor de protestos

Reino Unido comprará 12 caças F-35A com capacidade nuclear; medida é vista para agradar Trump