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Romney ataca Obama por inclusão de anticoncepcionais

Candidato republicano criticou o presidente por incluir nas coberturas médicas o medicamento

Mitt Romney disse que a medida ataca a liberdade religiosa nos EUA (Getty Images)

Mitt Romney disse que a medida ataca a liberdade religiosa nos EUA (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 17h09.

Washington - O pré-candidato presidencial republicano Mitt Romney lançou nesta segunda-feira através do Twitter uma campanha contra uma nova norma da Administração de Barack Obama para a inclusão de anticoncepcionais nos planos médicos, por considerá-la um 'ataque à liberdade religiosa' nos Estados Unidos.

'Se está farto dos ataques da Administração Obama contra a liberdade religiosa, junte-se a mim e assine este pedido', afirmou Romney em sua conta no Twitter.

O pedido de Romney adverte que, através da reforma sanitária promulgada em 2010, o Governo de Obama procura 'impor uma visão secular aos americanos'.

Romney se referiu à norma que 'obrigaria aos hospitais, organismos de caridade e universidades' administrados pela Igreja Católica a oferecer a seus empregados planos médicos que também cubram 'anticoncepcionais, abortivos e serviços de esterilização'.

A campanha de reeleição de Obama imediatamente respondeu os ataques de Romney, ao assinalar que suas políticas quando foi governador de Massachusetts foram 'idênticas' às incluídas na reforma sanitária.

A nova norma suscitou a repulsa da Igreja Católica, apesar desta incluir exceções para as igrejas. O assunto poderia se transformar em um delicado problema político para os esforços de reeleição de Obama no próximo mês de novembro.

O senador republicano da Flórida, Marco Rubio, católico, apresentou um projeto de lei para que as instituições desta religião fiquem isentas da cobertura obrigatória de anticoncepcionais nos planos médicos que oferecem a seus empregados.

Na semana passada, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, reconheceu que o assunto gerou controvérsia, mas garantiu que o Executivo 'continuará trabalhando com os grupos religiosos para discutir suas preocupações'. 

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