Mundo

Romênia nega ter exportado carne de cavalo como bovina

O primeiro-ministro da Romênia, Víctor Ponta criticou as acusações de que a carne procedia da Romênia


	Lasanha da Findus contaminada com carne de cavalo: "Temos a confirmação de que não aconteceu fraude na Romênia, portanto é injusto aceitar que somos suspeitos", ressaltou o chefe do Gabinete.
 (©afp.com / Andrew Yates)

Lasanha da Findus contaminada com carne de cavalo: "Temos a confirmação de que não aconteceu fraude na Romênia, portanto é injusto aceitar que somos suspeitos", ressaltou o chefe do Gabinete. (©afp.com / Andrew Yates)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 12h59.

Bucareste - O primeiro-ministro da Romênia, Víctor Ponta, assegurou nesta segunda-feira que as inspeções realizadas nos matadouros do país provam que as empresas romenas não exportaram carne de cavalo etiquetada como carne bovina em produtos do fabricante de congelados Findus.

"Não houve nenhuma violação das normas europeias por parte das empresas romenas ou das que estão estabelecidas em território nacional", disse Ponta em entrevista coletiva junto ao comissário europeu de Agricultura, Dan Ciolos.

Ponta criticou as acusações de que a carne procedia da Romênia e se referiu à "tendência de atribuir a responsabilidade aos novos membros da União Europeia, com uma pior imagem".

"Temos a confirmação de que não aconteceu fraude na Romênia, portanto é injusto aceitar que somos suspeitos", ressaltou o chefe do Gabinete.

A empresa romena CarmOlimp, um grande exportador de carne, assegurou hoje que não vendeu seus produtos ao grupo francês Spangher, fornecedor indireto da Findus. 

Acompanhe tudo sobre:EuropaIndústriaUnião EuropeiaRomênia

Mais de Mundo

Portugal anuncia que reconhecerá o Estado da Palestina neste domingo, antecipando Assembleia da ONU

EUA apenas para os ricos? Trump lança programa de visto de moradia que pode custar até US$ 1 milhão

Exército israelense afirma que usará 'força sem precedentes' em Gaza

BC argentino volta a intervir no dólar e despeja US$ 670 milhões no mercado