Roma - O governo italiano se prepara para receber mais de 1 milhão de pessoas na missa solene que marcará o início do pontificado do papa Francisco na próxima terça-feira, dia 19 de março, a qual também deverá contar com a presença de aproximadamente 150 delegações oficiais de outros países.

Ao término da reunião da Comissão Provincial para a Ordem e a Segurança da província de Roma, convocada especialmente para a organização da missa inaugural, o governador regional da capital italiana, Giuseppe Pecoraro, informou nesta sexta-feira que o esperado é que a maioria dos fiéis proceda da América do Sul.

"Adotaremos tais medidas para poder abrigar mais de 1 milhão de pessoas. É com esta previsão que estamos trabalhando", declarou Pecoraro aos jornalistas ao término do encontro.

De acordo com o governador regional de Roma, o dispositivo preparado para missa inaugural será similar ao desdobrado para na ocasião da morte de João Paulo II e da missa de inauguração do pontificado de Bento XVI em 2005, embora seja "mais flexível em termos de segurança".

"Instintivamente diria que a maior parte dos fiéis chegará da América do Sul, enquanto os romanos irão à Praça São Pedro do Vaticano no domingo (para o Ângelus), já que a próxima terça-feira não será feriado na Itália", acrescentou.

---

Pecoraro explicou que não será necessário fechar os colégios e nem os escritórios da administração pública na próxima terça-feira. De acordo com governador regional, a maioria das ruas não será fechada aos pedestres, mas haverá muitas mudanças no trânsito por causa do esquema de segurança.

Já o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, que também participou da reunião da Comissão provincial, afirmou que o "principal problema" da missa inaugural em termos de organização será o da recepção das delegações oficiais que comparecerão à cerimônia, um fato que deve causar muitas mudanças no trânsito dos veículos.

Entre as personalidades presentes na missa inaugural do pontificado do jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio estará a presidente de seu país, Cristina Kirchner, assim como o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Dentro da ampla delegação latino-americana estará a presidente Dilma Rousseff, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, o mexicano, Enrique Peña Nieto, o paraguaio, Federico Franco, e a costarriquenha, Laura Chinchilla, além do ministro das Relações Exteriores da Guatemala, Fernando Carrera.

Entre os líderes europeus, estarão os príncipes de Astúrias, Felipe e Letizia, e o presidente da Espanha, Mariano Rajoy, assim como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro da França, Jean-Marc Ayrault.