Mundo

Robô nega foto de passaporte e gera polêmica na Nova Zelândia

Sistema teria alertado jovem repetidas vezes de que seus olhos estavam fechados, embora estivessem nitidamente abertos

O estudante Richard Lee: “Eu caí da minha cadeira de tanto rir”. (Facebook/Reprodução)

O estudante Richard Lee: “Eu caí da minha cadeira de tanto rir”. (Facebook/Reprodução)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 12h13.

São Paulo – Uma curiosa publicação no Facebook realizada pelo estudante de engenharia neozelandês Richard Lee, de 22 anos, ganhou noticiários do mundo todo na última semana.

O jovem conta que, ao tentar renovar seu passaporte no site oficial do governo do país, teve sua foto rejeitada diversas vezes pelo software de reconhecimento facial.

O sistema alertou Lee repetidas vezes de que seus olhos estavam fechados, embora estivessem nitidamente abertos, como é possível ver na reprodução de seu post.

“Eu caí da minha cadeira de tanto rir”, afirmou o estudante em entrevista à CNN, alegando que em nenhum momento se sentiu ofendido com o “tratamento” dado pelo computador.

“Eu sei que tenho olhos pequenos e não tenho problema algum com isso. Mas o fato de que um computador não consiga perceber isso é simplesmente hilário”.

Para que sua imagem fosse aceita, Lee precisou enviar ao sistema um retrato com maior luminosidade, conforme solicitado pelo site do governo.

À Reuters, o departamento de Assuntos Internos do governo negou que haja qualquer tipo de discriminação racial por parte do sistema e destacou que mais de 20% das fotos de passaportes submetidas online são rejeitadas em um primeiro momento "por várias razões". Segundo o órgão, é comum que o software confunda sombras nas fotos com olhos fechados.

Acompanhe tudo sobre:Nova ZelândiaSoftware

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia