Ecobarreira deve proteger a Baía da Guanabara contra o despejo de lixo (Arquivo/Veja Rio)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Rio de Janeiro - A Baixada Fluminense, na região metropolitana do Rio de Janeiro, ganhou mais uma ecobarreira para evitar que toneladas de lixo cheguem até a Baía de Guanabara. Feita com garrafas PET e com 48 metros de extensão, a ecobarreira, a décima em todo o estado, foi inaugurada hoje (17) no Rio Botas, em Belford Roxo. A iniciativa é da Secretaria Estadual do Ambiente em parceria com empresas privadas.
Segundo a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, a estimativa é reter 30 toneladas de lixo flutuante no rio por mês, evitando que esses detritos cheguem até a Baía de Guanabara. Ela informou ainda que parte do lixo será recolhida por catadores da região.
"Além do ganho direto de reter o lixo, ele vai ser coletado por 67 ecogaris, que são os catadores do material reciclável. O lixo comum será recolhido pela prefeitura e o reciclável será vendido, gerando renda para esses catadores", disse Marilene Ramos. Ela ressaltou que todo o detrito recolhido servirá de alerta para que a população pare de jogar o lixo nos rios.
A construção da ecobarreira do Rio Botas foi patrocinada por uma empresa de refrigerantes e custou cerca de R$ 65 mil.
Apenas no primeiro semestre desse ano, as nove ecobarreiras em funcionamento retiraram 4,8 mil toneladas de lixo dos rios, sendo 67 toneladas de material reciclável. As barreiras ecológicas estão instaladas nos canais de Sernambetiba, Marapendi, Arroio Fundo, Itanhangá, do Cunha e do Mangue, e também nos rios Irajá, dos Cachorros e Meriti, na Baixada Fluminense.
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