Mundo

River Plate domina Tigres e é campeão da Libertadores

River vence campeonato por 3 a 0 no Estádio Monumental de Buenos Aires


	River Plate vence campeonato por 3 a 0 no Estádio Monumental de Buenos Aires
 (Reuters/ Martin Acosta)

River Plate vence campeonato por 3 a 0 no Estádio Monumental de Buenos Aires (Reuters/ Martin Acosta)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 07h43.

O River Plate conquistou nesta quarta-feira sua terceira Copa Libertadores da América ao vencer por 3 a 0 o Tigres, do México, com gols de Lucas Alario, Carlos Sánchez e Ramiro Funes Mori, no estádio Monumental de Buenos Aires.

A equipe argentina havia empatado sem gols com o Tigres na partida de ida, em Monterrey, no México. Nesta quarta-feira, diante de 62.000 espectadores e sob forte chuva, Alario abriu o placar aos 45 minutos do primeiro tempo. Sánchez ampliou em cobrança de pênalti, aos 30 do segundo tempo, e Funes Mori selou a vitória do River, fechando a conta aos 34.

Os 'Milionários' conquistaram a América pela primeira vez em 1986, repetindo a feito dez anos depois. Já o México, que vê suas equipes disputarem a Libertadores como convidados, continua sem conseguir erguer a taça do torneio continental.

Antes do Tigres, duas equipes mexicanas haviam chegado à final da Libertadores: o Cruz Azul foi derrotado pelo Boca Juniors em 2001, enquanto o Chivas perdeu para o Internacional em 2010.

Curiosamente, o River, equipe de pior campanha na fase de grupos da competição a avançar ao mata-mata, acabou prevalecendo contra o Tigres, que passeou na primeira fase.

Nas oitavas de final, os 'milionários' eliminaram o arquirrival Boca Juniors, num duelo marcado pela agressão a spray de pimenta contra os jogadores do River, na Bombonera.

Nas quartas, a equipe argentina mostrou sua força, superando o atual bicampeão brasileiro, o Cruzeiro, com direito a uma sonora vitória por 3 a 0 no Mineirão (derrota por 1-0 em Buenos Aires), antes de eliminar o Guaraní paraguaio, algoz do Corinthians, na semifinal (2-0, 1-1).

Tigres não é páreo em Buenos Aires

O River chegou à final com um peso a menos nas costas, com a certeza de que disputaria o Mundial de Clubes da Fifa no final do ano mesmo com uma derrota, já que as equipes mexicanas, que disputam a Libertadores como convidadas, não têm esse direito.

Com o empate sem gols no México na primeira partida, o River entrou mais leve em campo nesta quarta-feira, com o apoio dos fanáticos torcedores da equipe, que fizeram linda festa e lotaram o Monumental de Nuñez.

Apesar do domínio em campo, o primeiro gol do River só saiu segundos antes do intervalo, num gol de cabeça de Alario, após linda jogada de Vangioni, que colocou a bola entre as pernas do marcador antes de cruzar.

O Tigres, que mostrou durante toda a competição ter um elenco muito forte, liderado pelo francês Gignac e o brasileiro Rafael Sobis, não conseguiu repetir as ótimas atuações na competição, como quando eliminou o Internacional nas semifinais com uma vitória por 3 a 1 em casa (derrota 2-1 em Porto Alegre).

Na segunda etapa, o River continuou melhor, tomando a iniciativa do jogo e procurando o gol. Merecidamente, ampliou o placar aos 30 minutos, num pênalti sofrido e convertido por Sánchez.

Quatro minutos depois, a equipe argentina fechou o caixão mexicano com Funes Mori, que subiu mais alto que a zaga do Tigres e cabeceou com firmeza uma cobrança de escanteio.

Sem encontrar nenhuma resistência do Tigres e com a taça no bolso, restou aos torcedores do River cantarem e festejarem o terceiro título continental de sua história e a volta do popular clube argentino à relevância internacional.

O título prova também que o River conseguiu deixar para trás o maior trauma de sua história, o rebaixamento à segunda divisão argentina em 2011.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCopa Libertadores da AméricaEsportesFutebolMéxico

Mais de Mundo

O que é o Projeto Manhattan, citado por Trump ao anunciar Musk

Donald Trump anuncia Elon Musk para chefiar novo Departamento de Eficiência

Trump nomeia apresentador da Fox News como secretário de defesa

Milei conversa com Trump pela 1ª vez após eleição nos EUA