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Rio terá radares capazes de alertar sobre tempestades 12 horas antes

Os novos equipamentos devem custar cerca de US$ 5 milhões e começarão a funcionar em 2012

Área de Teresópolis atingida pela chuva: objetivo é aperfeiçoar o monitoramento de prevenção de catástrofes e acidentes ambientais (Valter Campanato/ABr)

Área de Teresópolis atingida pela chuva: objetivo é aperfeiçoar o monitoramento de prevenção de catástrofes e acidentes ambientais (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 12h26.

Rio de Janeiro - O Rio terá dois radares meteorológicos que poderão alertar com até 12 horas de antecedência a ocorrência de chuvas fortes. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai lançar em setembro o edital de licitação para a compra dos equipamentos, que começarão a funcionar em 2012, informou hoje (11) a Secretária do Inea, Marilene Ramos. O investimento será de cerca de U$ 5 milhões, com recursos do Banco Mundial e do Fundo Estadual de Compensação Ambiental (Fecam).

Marilene explicou que os radares cobrirão todo o estado e servirão para aperfeiçoar o monitoramento de prevenção de catástrofes e acidentes ambientais, sobretudo, o Sistema de Alerta que inclui as estações hidrológicas, pluviométricas e os sensores.

“Os radares vão dar mais precisão sobre as condições do tempo, como o local onde vai chover e o volume pluviométrico. São fundamentais para aumentar nossa capacidade de previsão e já devem estar operando antes do verão de 2012”, informou a secretária. Fabricantes nacionais e internacionais demonstraram interesse em participar da licitação.

A secretária acredita que, com os radares e as estações instaladas em áreas de risco no estado, ficará mais fácil para a Defesa Civil e para a população agir com mais celeridade e evitar tragédias, como a ocorrida na Região Serrana há exatos seis meses.

Hoje instaladas mais duas estações pluviométricas em Petrópolis e duas em Teresópolis que vão transmitir automaticamente alerta de cheias. Na semana passada, o Instituto recuperou oito estações no município de Petrópolis, na região serrana – seis pluviométricas e duas hidrológicas. Em Friburgo, serão instaladas duas estações e recuperadas duas que foram destruídas na enchente de janeiro.

“Possivelmente em Teresópolis vamos precisar de mais estações, que estão previstas para este ano. Esse é um trabalho que vai se ampliando à medida que vamos modelando e obtendo resultados”, disse Marilene.

O Inea detém também dez estações da Baixada Fluminense e seis na bacia do rio Macaé. Os dados podem ser acessados no site do Inea (www.inea.rj.gov.br).

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