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Rio pode aprender com Londres em legado e sustentabilidade

"O mais importante, acredito, é o fato de que o legado e a sustentabilidade foram organizados desde a criação do comitê organizador", declarou Rogge

Jacques Rogge: os Jogos Olímpicos e os 9,3 bilhões de libras (14,6 bilhões de dólares) investidos recuperaram uma grande área poluída do leste de Londres,  (Glyn Kirk/AFP)

Jacques Rogge: os Jogos Olímpicos e os 9,3 bilhões de libras (14,6 bilhões de dólares) investidos recuperaram uma grande área poluída do leste de Londres, (Glyn Kirk/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 13h24.

Londres - O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, afirmou nesta sexta-feira que os organizadores dos Jogos do Rio de Janeiro-2016 podem aprender "muitas coisas" com Londres-2012, especialmente em termos de legado e de sustentabilidade.

"O mais importante, acredito, é o fato de que o legado e a sustentabilidade foram organizados desde a criação do comitê organizador", declarou Rogge ao ser questionado sobre as lições que a próxima sede olímpica pode receber do evento que começa nesta sexta-feira.

"Às vezes, no passado uma cidade se preocupava com o legado e a sustentabilidade durante a preparação dos Jogos ou ao final", completou, antes de destacar que no caso de Londres as duas questões foram "muito importantes" desde o princípio.

Os Jogos Olímpicos e os 9,3 bilhões de libras (14,6 bilhões de dólares) investidos recuperaram uma grande área poluída do leste de Londres, que foi transformada no Parque Olímpico, com a ambição de, no futuro, ser transformada em um novo bairro.

Londres-2102 também deveria ser o evento olímpico mais "verde" da história, mas os organizadores tiveram que fazer algumas concessões desde as ambiciosas promessas com as quais a cidade foi eleita, em 2005.

Rogge acompanhou na noite de quinta-feira, ao lado da presidente Dilma Rousseff, a inauguração oficial da Casa Brasil, montada pelo comitê organizador Rio-2016 para promover a próxima Olimpíada.

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