Mundo

Rio+20 terá atiradores conectados a centro do exército

Os atiradores de elite, da Brigada de Forças Especiais do Exército, serão um dos instrumentos do governo brasileiro para garantir a segurança dos participantes

O general Adriano não descartou o risco de atentados terroristas durante o evento, mas disse que a possibilidade é muito pequena (Divulgação/Exército Brasileiro)

O general Adriano não descartou o risco de atentados terroristas durante o evento, mas disse que a possibilidade é muito pequena (Divulgação/Exército Brasileiro)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 16h21.

Rio de Janeiro – Os atiradores de elite do Exército que farão a segurança da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, usarão equipamentos de última geração. Segundo o coordenador de segurança da conferência, general Adriano Pereira Júnior, as lunetas dos fuzis usados pelos atiradores estarão conectadas a monitores de vídeo na central de coordenação da segurança, no centro da cidade.

“Eu poderei ver, a partir da minha sala, a mesma imagem que o atirador estará vendo em sua luneta. Então, eu poderei autorizar ou não o tiro”, disse o general, durante a cerimônia de hasteamento da bandeira das Nações Unidas no Riocentro, onde ocorrerá a reunião de cúpula dos chefes de Estado e Governo, na Rio+20.

Os atiradores de elite, da Brigada de Forças Especiais do Exército, serão um dos instrumentos do governo brasileiro para garantir a segurança dos participantes da Rio+20, cujos eventos oficiais ocorrerão entre os dias 13 e 22 deste mês.

De acordo com o general, a segurança interna do Riocentro ficará sob responsabilidade da polícia da Organização das Nações Unidas (ONU), mas o Exército apoiará com um efetivo de 800 a mil homens dentro desse espaço. No entorno do centro de convenções, serão cerca de mais mil homens.

O esquema se iniciou hoje, mas, até o dia 13, deverá ficar restrito ao Riocentro e ao seu entorno. A partir do início das atividades da Rio+20, haverá uma intensificação do patrulhamento nas ruas da cidade. O período mais crítico será de 20 a 22, quando ocorrerá a reunião de cúpula, com a participação de mais de 100 chefes de Estado e de Governo.

O general Adriano não descartou o risco de atentados terroristas durante o evento, mas disse que a possibilidade é muito pequena. As ações de contraterrorismo também ficarão a cargo da Brigada de Forças Especiais do Exército.

Acompanhe tudo sobre:Meio ambienteSustentabilidadeseguranca-digitalRio+20

Mais de Mundo

Lula diz que abordará guerra da Ucrânia com Trump: ‘Quem sabe nossa química seja levada ao Putin’

Governo dos EUA diz que não pretende sair da ONU, apenas dar um 'empurrão'

Lula diz que ficou feliz com 'química' com Trump: 'falei a ele que temos muito o que conversar’

Lula se comprometeu a fazer ‘tudo o que estiver ao seu alcance’ para ajudar a Ucrânia, diz Zelensky