Mundo

Rio+20: Segurança terá efetivo condizente com importância

Todos os meios de segurança poderão ser utilizados, entre eles blindados, embarcações e aeronaves

O planejamento da segurança está considerando todos os tipos de ameaça, inclusive terrorista e cibernética. (Daniel Garcia Neto/Flickr)

O planejamento da segurança está considerando todos os tipos de ameaça, inclusive terrorista e cibernética. (Daniel Garcia Neto/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 09h39.

Rio de Janeiro - Por medida de segurança, o Comando Militar do Leste (CML), que coordenará o esquema de segurança para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho próximo, no Rio, não está divulgando o efetivo que será empregado nas operações. O chefe da Comunicação Social do CML, coronel Saulo dos Santos, disse que o projeto “terá o efetivo necessário para o cumprimento da missão, em boas condições”.

O coronel acrescentou que todos os meios de segurança poderão ser utilizados, entre eles blindados, embarcações e aeronaves. “Cada um atendendo ao planejamento operacional do seu respectivo órgão”.

Saulo dos Santos lembrou que o cenário que o Brasil vive hoje é diferente do existente há 20 anos, quando ocorreu no país a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, conhecida como Rio-92. “As ameaças são outras, o cenário é outro”, disse. Por isso, o planejamento da segurança está sendo detalhado com base nas ameaças e nos meios disponíveis hoje.

O coronel assegurou que atualmente não existe mais, por exemplo, a ameaça direta do crime organizado atuando em várias comunidades do Rio, como havia em 1992, e que interferia diretamente na liberdade de ir e vir da população. “Mas continua sendo uma ameaça. Agora, o grau em que ela vai ser considerada é diferente da ameaça que tínhamos”.

Ele deixou claro, entretanto, que o planejamento da segurança está considerando todos os tipos de ameaça, inclusive terrorista e cibernética. Para isso, está prevista a criação de um destacamento de defesa cibernética que irá montar uma Central de Monitoramento Cibernético e um Centro de Coordenação Tático Integrado, “preparado para qualquer tipo de ameaça”.

No CML, será montado um Centro de Coordenação de Operações de Segurança, que deverá ser ativado a partir do dia 5 de junho. O centro reunirá representantes das três Formas Armadas e de todos os órgãos de segurança nos níveis federal, estadual e municipal envolvidos nas operações da Rio+20.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisONURio de JaneiroRio+20Sustentabilidade

Mais de Mundo

EUA lançam aplicativo para que imigrantes ilegais se “autodeportem”

Mil pessoas deixam suas casas após erupção do Vulcão de Fogo na Guatemala

Milei deve propor ao Mercosul acordo comercial com Trump

Governo Trump paralisa 83% dos programas de ajuda externa da Usaid