Mundo

Revista Charlie Hebdo reativa versão digital

Neste novo espaço também será possível consultar a história da publicação, suas últimas notícias, três charges da edição semanal e a imagem de capas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 13h20.

Paris - A revista satírica francesa "Charlie Hebdo", cuja versão digital deixou de funcionar desde os atentados realizados por dois jihadistas em janeiro, reativou seu site nesta quinta-feira.

A publicação, que se tornou símbolo mundial da liberdade de expressão após os ataques a sua redação, oferece aos leitores virtuais um texto e uma caricatura exclusiva de segunda-feira a sexta-feira, além de traduzir o conteúdo ao inglês para ter uma audiência mais ampla.

Fontes da revista informaram à Agência Efe sobre a futura tradução para outras línguas e ressaltaram a forte demanda de um público estrangeiro que "antes não conhecia a 'Charlie Hebdo' e nem sua identidade".

Neste novo espaço também será possível consultar a história da publicação, suas últimas notícias, três charges da edição semanal e a imagem de capas, antigas ou novas.

Um cachorro com um exemplar da revista na boca que foge do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, o papa Francisco, um terrorista e um banqueiro protagonizam a primeira capa da revista em sua volta ao mundo digital, a mesma que em 25 de fevereiro marcou o reinício após seis semanas de ausência.

Uma coluna com reflexões do cartunista e atual editor "Riss", ferido por um tiro durante o atentado que matou 12 integrantes da equipe, também terá um lugar fixo na página.

O projeto, segundo seus criadores, continuará a evoluir com mais seções e novas charges. A versão definitiva só deverá ser lançada no início do próximo ano.

Acompanhe tudo sobre:IslamismoRevistasTerrorismo

Mais de Mundo

Eleição no Uruguai: disputa pela Presidência neste domingo deverá ser decidida voto a voto

Eleições no Uruguai: candidato do atual presidente disputa com escolhido de Mujica

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda