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Reunião sobre crise na Ucrânia encerra sem acordo

Andrei Purgin, um dos líderes separatistas que participaram nas negociações, disse que "nós demos a eles a nossa visão da situação e deram-nos deles"


	Separatistas pró-rússia: eles reivindicam eleger autoridades locais, garantias sobre o papel da língua russa e o direito dos militantes de permanecer como agentes de aplicação da lei
 (Maxim Shemetov/Reuters)

Separatistas pró-rússia: eles reivindicam eleger autoridades locais, garantias sobre o papel da língua russa e o direito dos militantes de permanecer como agentes de aplicação da lei (Maxim Shemetov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 14h00.

Moscou - As negociações entre Rússia, Ucrânia e rebeldes separatistas se encerraram nesta segunda-feira, sem grandes resultados, de acordo com agências de notícias russas. Os representantes, no entanto, aparentemente concordaram com um encontro na semana que vem.

Andrei Purgin, um dos líderes separatistas que participaram nas negociações, disse que "nós demos a eles a nossa visão da situação e deram-nos deles", segundo a agência oficial de notícias da Rússia, RIA Novosti.

"Nós entregamos documentos uns aos outros e vamos estudá-los", afirmou Purgin, de acordo com a agência Interfax. "As consultas podem continuar em 5 de setembro".

Os outros participantes não fizeram comentários sobre o encontro após as negociações, que foram mediadas pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). Purgin disse que Kiev tinha feito "grandes" propostas, mas não as detalhou.

Antes da reunião, o lado rebelde anunciou que iria buscar "um status especial" para as regiões que controla, com autoridades locais eleitas, garantias sobre o papel da língua russa e o direito dos militantes de permanecer como agentes de aplicação da lei.

Os insurgentes também queriam anistia para todos os separatistas e uma retirada das forças de Kiev. Em troca, os rebeldes disseram que concordariam em continuar a fazer parte da Ucrânia.

Kiev não deixou claro suas propostas antes da sessão, mas se opôs a ceder o controle das regiões separatistas para os rebeldes. Após os graves retrocessos no campo de batalha nos últimos dias, no entanto, sua posição de negociação parece ter se enfraquecido substancialmente.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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