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Reunião entre líder democrata e Trump termina sem acordo

Faltando pouco menos de nove horas para que os recursos do governo federal sejam bloqueados, Schumer e Trump discutiram um possível acordo

Trump: os democratas têm votos suficientes para barrar uma proposta republicana de orçamento aprovada ontem na Câmara (Ralph Freso/Getty Images)

Trump: os democratas têm votos suficientes para barrar uma proposta republicana de orçamento aprovada ontem na Câmara (Ralph Freso/Getty Images)

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EFE

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 18h48.

Washington - O líder da minoria democrata do Senado dos Estados Unidos, Chuck Schumer, afirmou nesta sexta-feira, após uma reunião urgente com o presidente do país, Donald Trump, que houve avanços nas negociações para aprovar o orçamento federal e evitar uma paralisação parcial do governo, mas ressaltou que as divergências ainda são muitas.

Faltando pouco menos de nove horas para que os recursos do governo federal sejam bloqueados, Schumer foi à Casa Branca a pedido de Trump para discutir um possível acordo e evitar assim a paralisação. Se o orçamento não for aprovado hoje, o governo não poderá gastar dinheiro em despesas consideradas não essenciais.

"Tivemos uma reunião longa e detalhada, discutimos todos os principais assuntos pendentes, fizemos algum progresso, mas ainda temos um bom número de divergências. As discussões continuarão", disse o líder da minoria democrata ao sair da reunião.

Fontes consultadas pela Agência Efe no Senado afirmam que os democratas têm votos suficientes para barrar uma proposta republicana de orçamento aprovada ontem na Câmara dos Representantes, que financiaria o governo até 16 de fevereiro.

A oposição pretende evitar a aprovação do projeto porque ele não contempla uma solução para a questão dos cerca de 800 mil jovens imigrantes sem documentos que chegaram ao país quando crianças, conhecidos como "sonhadores".

A última vez que o governo federal sofreu uma paralisação foi em 2013, quando os republicanos impediram por duas semanas a aprovação do orçamento para tentar revogar a lei de saúde aprovada pelo então presidente do país, Barack Obama.

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