Mundo

Reunião de ministros do G7 terá olhar voltado para a Síria

Além da Síria, os titulares também falarão sobre a instabilidade na Líbia, o programa nuclear norte-coreano, as relações com a Rússia e a crise na Ucrânia

Encontro: as reuniões acontecem em um momento de grande inquietação entre os países ocidentais pela ameaça terrorista (Max Rossi/Reuters)

Encontro: as reuniões acontecem em um momento de grande inquietação entre os países ocidentais pela ameaça terrorista (Max Rossi/Reuters)

E

EFE

Publicado em 10 de abril de 2017 às 10h27.

Última atualização em 10 de abril de 2017 às 10h28.

Roma - Os ministros e representantes das Relações Exteriores dos países do G7 se reúnem nesta segunda-feira e amanhã na cidade de Lucca, na Itália, para discutir a situação na Síria e analisar como derrotar o grupo terrorista Estado Islâmico.

A reunião começará às 16h locais (11h de Brasília) e contará com a presença do ministro de Assuntos Exteriores da Itália, Angelino Alfano; do secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson; do ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Gabriel Sigmar.

Também estarão no encontro os titulares de Relações Exteriores de França, Jean Marc Ayrault; Reino Unido, Boris Johnson; Japão, Fumio Kishida; Canadá, Chrystia Freeland; e a alta representante da União Europeia para Assuntos Exteriores, a italiana Federica Mogherini.

As reuniões, que servirão de preparação para a cúpula de chefes de governo do G7 em maio na cidade de Taormina, na Sicília, acontecem em um momento de grande inquietação entre os países ocidentais pela ameaça terrorista e os conflitos no Oriente Médio.

A Síria, de fato, será um dos pontos-chave do programa, especialmente depois do recente ataque aéreo dos Estados Unidos contra a base de Shayrat, na cidade síria de Homs, após o suposto uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad.

A preocupação dos países do G7 pelo conflito sírio é tal que o ministro do Interior italiano convocou seus equivalentes de Turquia, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Jordânia e Catar para realizar outra reunião paralela que acontecerá na manhã de terça-feira.

A decisão de organizar esta sessão foi tomada pelo chefe da diplomacia italiana em consenso com seus colegas de Alemanha, Sigmar Gabriel; Reino Unido, Boris Johnson; e França, Jean-Marc Ayrault.

A primeira reunião de trabalho dos ministros das Relações Exteriores dos países do G7 de hoje durará cerca de duas horas e será seguida por uma sessão de fotos, uma visita turística pelo centro histórico de Lucca e um jantar de trabalho.

Amanhã, haverá um segundo encontro e, depois, uma coletiva de imprensa na qual serão explicadas as conclusões compartilhadas pelos países do G7.

Além da crise na Síria e da ameaça do terrorismo jihadista, os titulares de Assuntos Exteriores também falarão sobre a instabilidade na Líbia, sobre a intenção da Coreia do Norte de continuar desenvolvendo seu programa nuclear e balístico, das relações com a Rússia e da crise na Ucrânia.

Em menor medida, embora também presentes, estarão questões relativas à situação no Iraque e à integração plena do Irã na comunidade internacional.

Lucca foi blindada para a ocasião e policiais e integrantes da unidade antiterrorista patrulham as ruas e realizam controles nos acessos ao centro da cidade, cuja entrada foi limitada aos cidadãos com permissão especial concedida pela prefeitura.

Acompanhe tudo sobre:ItáliaPolíticaSíria

Mais de Mundo

França estreia novo governo com giro à direita

Trump diz que é 'muito tarde' para outro debate com Harris nos EUA

Sri Lanka vota em primeiras presidenciais desde o colapso econômico

Milei viaja aos EUA para participar na Assembleia Geral da ONU pela 1ª vez