Richard Jordan estava no corredor da morte há 49 anos e foi executado por injeção letal (DEPARTAMENTO DE CORREÇÕES DO MISSISSIPPI / AFP)
Agência de notícias
Publicado em 26 de junho de 2025 às 10h42.
Última atualização em 26 de junho de 2025 às 10h42.
Um homem condenado por um assassinato cometido em 1976, e que passou quase meio século no corredor da morte, foi executado nessa quarta-feira, 25, no Mississippi, sul dos Estados Unidos.
Richard Jordan, 79, condenado à morte pelo sequestro e assassinato de Edwina Marter, 34, mulher de um executivo bancário, foi declarado morto às 23h16 (hora local), segundo o Departamento de Correções do estado. Ele foi o condenado que ficou mais tempo aguardando a execução.
Após o sequestro e assassinato de Edwina, Jordan exigia US$ 25 mil de resgate. Ele foi preso quando iria receber o dinheiro. Após confessar o crime, levou as autoridades até a mata onde havia deixado o corpo.
Essa foi a primeira execução no Mississippi desde dezembro de 2022 e a segunda nesta semana nos Estados Unidos, após a de Thomas Gudinas, de 51 anos, que aconteceu terça-feira, na Flórida.
Desde o começo do ano, um total de 25 execuções foram realizadas nos Estados Unidos, a maioria delas (20) por injeção letal.
Três foram realizadas por inalação de nitrogênio, um método utilizado pela primeira vez no Alabama, em 2024, considerado por especialistas da ONU uma "tortura", e dois por fuzilamento na Carolina do Sul, pela primeira vez nos Estados Unidos desde 2010.
A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados dos Estados Unidos. Outros três, Califórnia, Oregon e Pensilvânia, observam uma moratória das execuções.