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Retirada de armamento está sendo cumprida, dizem pró-russos

Retirada do armamento pesado das posições das forças armadas ucranianas e dos insurgentes pró-Rússia nas áreas rebeldes está sendo cumprida


	Rebeldes pró-Rússia: "retirada do armamento pesado é realizada", disse representante
 (Alexandr Osinskiy/AFP)

Rebeldes pró-Rússia: "retirada do armamento pesado é realizada", disse representante (Alexandr Osinskiy/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 09h50.

Kiev - A retirada do armamento pesado das posições das forças armadas ucranianas e dos insurgentes pró-Rússia nas áreas rebeldes está sendo cumprida sob a supervisão da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), informou nesta quarta-feira o "primeiro-ministro" da autoproclamada República Popular de Lugansk, Igor Plotnitski.

"A retirada do armamento pesado já está sendo realizada. Eles retiram seu armamento, nós retiramos o nosso. É um processo normal, assinado pelas partes e que acontece sob a supervisão" dos observadores da OSCE, afirmou Plotnitski.

O líder da rebelde região de Lugansk acrescentou que eles estão interessados em retirar seu aparato militar para evitar que bairros residenciais sejam bombardeados por forças ucranianas, segundo a agência oficial russa "RIA Novosti".

Ontem, o líder de Donetsk, a outra região rebelde do leste da Ucrânia, Alexandr Zakharchenko, declarou que as forças de Kiev e os separatistas pró-Rússia estavam recuando seu armamento pesado para criar uma zona desmilitarizada na demarcação que separa as posições dos dois lados.

"Retiramos nossa artilharia, mas só nas zonas onde fizeram o mesmo as tropas regulares ucranianas", disse Zakharchenko.

A retirada é parte do estipulado no memorando assinado entre os dois lados no último dia 20 em Minsk, que tem como fiador a OSCE para supervisionar seu cumprimento.

O documento rubricado na capital bielorrussa reforçou o cessar-fogo pactuado em 5 de setembro entre as partes, em uma tentativa de pôr fim aos combates entre as milícias pró-russas e o exército ucraniano.

Segundo a ONU, mais de três mil pessoas morreram desde abril nas regiões orientais ucranianas de Donetsk e Lugansk, onde antes da explosão da sublevação armada contra Kiev viviam mais de oito milhões de pessoas.

O memorando de Minsk estabelece a criação de uma zona desmilitarizada de 30 quilômetros da qual devem ser retiradas as peças de artilharia e os tanques com canhões cujo calibre seja maior que 100 milímetros.

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