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Resultados de eleição em estado da Venezuela são impugnados

Segundo ex-candidata opositora, foi "vulnerado" o direito ao voto dos cidadãos, em um processo que foi fraudulento

Venezuela: a Venezuela realizou eleições para o governo dos 23 estados do país, e o chavismo foi vencedor em 18 (Isaac Urrutia/Reuters)

Venezuela: a Venezuela realizou eleições para o governo dos 23 estados do país, e o chavismo foi vencedor em 18 (Isaac Urrutia/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de novembro de 2017 às 17h30.

Caracas - A opositora venezuelana e ex-candidata ao governo do estado de Delta Amacuro Larissa González interpôs nesta sexta-feira uma impugnação perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) sobre os resultados das eleições locais, nas quais o vencedor foi um chavista.

Em comunicado, Larissa informou sobre a denúncia que fez de um suposto processo eleitoral "infestado por uma série de irregularidades, atropelos e violações".

Segundo a ex-candidata, foi "vulnerado" o direito ao voto dos cidadãos, em um processo que foi fraudulento, e a população não está satisfeita com os resultados.

Para a aliança de partidos opositores Mesa da Unidade Democrática (MUD), as eleições para governador de 15 de outubro tiveram graves irregularidades, o que ajudou o Poder Eleitoral a fraudar os resultados.

No último dia 23 de outubro, o ex-candidato opositor ao governo do estado Bolívar Andrés Velásquez entrou com um "recurso hierárquico administrativo de impugnação" pelos resultados das eleições locais.

Nesta quinta-feira, o CNE deferiu este recurso para impugnar os resultados do pleito regional, segundo disse Velásquez em sua conta no Twitter.

Segundo o documento do órgão eleitoral, divulgado pelo opositor, Velásquez agora tem cinco dias para apresentar as provas da suposta fraude.

Em 15 de outubro, a Venezuela realizou eleições para o governo dos 23 estados do país, e o chavismo foi vencedor em 18, entre eles Bolívar, uma região na qual os resultados foram revelados dois dias depois da votação. 

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