Mundo

Restos humanos continuam no local da queda do voo MH17

Observação de organização pode ajudar a explicar a incerteza sobre o número de corpos encontrados

Trem transportando os corpos chega à cidade de Kharkov (Sergey Bobok/AFP)

Trem transportando os corpos chega à cidade de Kharkov (Sergey Bobok/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 16h29.

Donetsk - Restos humanos de passageiros do voo MH17 abatido em 17 de julho sobre a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ucrania">Ucrânia</a></strong> ainda estão no local da queda, enquanto fragmentos da aeronave foram deslocados, denunciou nesta terça-feira a missão de observação da OSCE.</p>

"Há restos humanos que não foram removidos", indicou Michael Bociurkiw, porta-voz da missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Isto pode explicar a incerteza sobre o número de corpos encontrados. De acordo com as autoridades ucranianas, o trem que partiu de Torez na segunda-feira transportava 282 corpos, enquanto especialistas holandeses disseram ter certeza de que havia apenas 200 corpos, segundo Jan Tuinder, chefe da delegação holandesa na Ucrânia.

Alguns corpos se desintegraram durante a queda, o que impede sua contabilização, mesmo que as equipes de resgate tenham coletado muitos fragmentos.

No total, 298 pessoas, incluindo 193 holandeses, estavam a bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu na quinta-feira no leste da Ucrânia, em uma zona controlada por separatistas pró-russos.

"O que nos impressionou é o fato de que nós não vimos qualquer atividade de recuperação no local da queda", disse Bociurkiw. Os observadores da OSCE viram restos humanos em pelo menos dois locais na vasta zona de impacto.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoBoeing 777Malaysia AirlinesMortesUcrânia

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia