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Restos do "Costa Concordia" serão retirados no fim de 2013

Roma - Os restos no navio "Costa Concordia", encalhando próximo à ilha de Giglio desde 13 de janeiro de 2012 após naufragar, serão retirados durante o outono europeu (outubro e novembro), informou nesta terça-feira o presidente da região da Toscana, Enrico Rossi. Rossi falou dos planos do governo regional com relação à retirada dos restos […]


	"Costa Concordia": Rossi revelou que voltaram a falar da hipótese de transportar os restos do navio ao porto de Piombino, próximo a ilha de Elba.
 (Filippo Monteforte/AFP)

"Costa Concordia": Rossi revelou que voltaram a falar da hipótese de transportar os restos do navio ao porto de Piombino, próximo a ilha de Elba. (Filippo Monteforte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 16h01.

Roma - Os restos no navio "Costa Concordia", encalhando próximo à ilha de Giglio desde 13 de janeiro de 2012 após naufragar, serão retirados durante o outono europeu (outubro e novembro), informou nesta terça-feira o presidente da região da Toscana, Enrico Rossi.

Rossi falou dos planos do governo regional com relação à retirada dos restos do navio acidentado no litoral do mar Tirreno, acidente que deixou 30 mortos e dois desaparecidos, durante uma reunião com o ministro de Meio Ambiente, Corrado Clini, e o chefe da Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli, na sede do Executivo.

O presidente da Toscana disse que os planos de Gabrielli sobre a retirada dos restos do "Costa Concordia" estão sendo avaliados, mas acrescentou que ainda é preciso entender como sair dessa situação que já se alarga por um bom tempo.

Rossi revelou que voltaram a falar da hipótese de transportar os restos do navio ao porto de Piombino, próximo a ilha de Elba, na província de Livorno, com a conseguinte recuperação do fundo e da fauna marinha.

Os restos da embarcação naufragada se transformaram em ponto turístico para a pequena ilha de Giglio, que recebe muitos visitantes que desejam tirar fotos em frente ao navio acidentado.

O "Costa Concordia" encalhou em uma formação rochosa após manobras polêmicas efetuadas por seu capitão, Francesco Schettino, acusado por homícidio múltiplo, abandono de embarcação, naufrágio e de não ter informado as autoridades imediatamente após a colisão.

Desde que aconteceu o impacto até as primeiras tarefas de desembarque dos 4.229 passeiros e membros da tripulação, passaram-se várias horas e o navio foi se inclinando.

Na ocasião, 30 pessoas morreram e ainda há dois desaparecidos. 

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