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Resposta israelense a ataque deve respeitar a lei, diz ONU

Escritório da ONU para Direitos Humanos alertou Israel sobre qualquer resposta a atentado em sinagoga em Jerusalém, que precisa ser dentro da lei internacional


	Policiais retiram corpo de um dos palestinos após ataque contra sinagoga que matou quatro israelenses
 (Gali Tibbon/AFP)

Policiais retiram corpo de um dos palestinos após ataque contra sinagoga que matou quatro israelenses (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 12h05.

Genebra - O Escritório do alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos alertou Israel de qualquer resposta ao ataque desta terça-feira em uma sinagoga em Jerusalém, no qual morreram quatro israelenses, além dos dois supostos agressores, precisam respeitar a lei internacional.

O porta-voz do Escritório, Rupert Colville, pediu às autoridades israelenses que "se contenham, que não realizem atos punitivos coletivos, como demolir casas, e que levem em conta as possíveis consequências inflamatórias de seus atos".

Colville ressaltou que a ONU condena "todos os atos de violência", e pediu "a todas as partes que se contenham" para tentar frear a onda de violência na qual Israel e os territórios palestinos ocupados estão envolvidos.

O ataque aconteceu em uma sinagoga e yeshiva (seminário rabínico) do bairro ortodoxo de Har Nof, em Jerusalém Ocidental.

Segundo a "Estrela de Davi Vermelha", outras oito pessoas ficaram feridas -algumas delas em estado grave- quando dois homens, aparentemente palestinos de Jerusalém Oriental, armados com uma faca, um machado e uma pistola entraram na sinagoga e atacaram judeus que rezavam no local, antes de serem baleados por policiais israelenses.

Segundo os investigadores, os agressores foram identificados como Ghassan Abu Jamal e Odai Abu Jamal, moradores do bairro árabe de Jabal al Mukaber, em Jerusalém Oriental.

Colville disse que nas últimas semanas houve vários ataques cometidos pelos dois lados em conflito tanto em Jerusalém como na Cisjordânia nos quais morreram ou ficaram feridos cidadãos israelenses e palestinos.

"Lembramos a Israel que como força ocupante tem a responsabilidade de velar para que se mantenha a lei e a ordem, o que inclui levar para Justiça os responsáveis de todos os atos criminosos".

O ataque terrorista de hoje é o segundo mais grave cometido em Jerusalém desde o fim da Segunda Intifada.

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