Mundo

Resoluções da Eurocâmara incentivam violência, diz Venezuela

Afirmação foi feita pelo vice-ministro venezuelano para a União Europeia, Yván Gil

Venezuela: o representante descreveu o posicionamento do presidente da Eurocâmara como "interferência" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: o representante descreveu o posicionamento do presidente da Eurocâmara como "interferência" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

A

AFP

Publicado em 29 de maio de 2017 às 10h36.

As resoluções do Parlamento Europeu "incentivam a violência" na Venezuela, afirmou nesta segunda-feira em Bruxelas o vice-ministro venezuelano para a União Europeia, Yván Gil, que descreveu como "interferência" o posicionamento do presidente da Eurocâmara, Antonio Tajani.

"Essas resoluções do Parlamento Europeu têm um efeito negativo sobre a Venezuela, porque incentivam a violência, ao não condenar expressamente a sua origem", declarou Gil em um encontro com jornalistas, por iniciativa dos parlamentares da Esquerda Unitária Europeia (GUE, esquerda radical).

Desde o início, em abril, de uma série de protestos contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, pelo menos 59 pessoas morreram em distúrbios, segundo a Procuradoria venezuelana. O governo e a oposição trocam acusações.

Na quarta-feira, Tajani vai se reunir com seu colega do Parlamento da Venezuela, o opositor Julio Borges, que também pretende participar de uma reunião da comissão parlamentar de Assuntos Exteriores.

Gil, que lamentou a preferência da Eurocâmara de receber opositores, estimou que "existe uma aliança entre a direita do Parlamento Europeu e a direita violenta na Venezuela".

"A posição do presidente do Parlamento Europeu é claramente de ingerência", ressaltou o vice-ministro

Acompanhe tudo sobre:União EuropeiaVenezuelaViolência política

Mais de Mundo

UE anuncia 18º pacote de sanções contra Rússia, que inclui limite ao preço do petróleo

Israel 'nos sequestrou em águas internacionais', diz Greta Thunberg ao chegar à França

Trump diz que Los Angeles estaria em chamas se não enviasse militares

Argentina lança pacote de US$ 2 bi para reforçar reservas e cumprir meta com FMI