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Reservatórios sobem, mas não permitem desligar térmicas

Segundo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), reservatórios apresentaram leve recuperação, subindo de 29,33% para 29,62%

Vista da marca d'água no lago da represa hidrelétrica de Furnas em Mina Gerais (Paulo Whitaker/Reuters)

Vista da marca d'água no lago da represa hidrelétrica de Furnas em Mina Gerais (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 12h51.

São Paulo - Os reservatórios de usinas hidrelétricas da região Nordeste apresentaram uma leve recuperação, subindo de 29,33 por cento no domingo para 29,62 por cento na segunda-feira, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A região Nordeste vinha sendo a única a apresentar redução do nível das represas, diariamente, depois que reservatórios em outras regiões começaram a dar sinais de recomposição em meados da semana passada.

O nível dos reservatórios em todas regiões, no entanto, ainda está entre os mais baixos dos últimos dez anos e o ONS mantém quase todas as termelétricas disponíveis ligadas para garantir o fornecimento de energia elétrica no país.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse a jornalistas que ainda não é possível desligar térmicas. "Ainda não, tem que aguardar", disse ele nesta terça-feira, ao ser perguntado se a melhora nos reservatórios seria suficiente para desligar as térmicas a diesel, que são as mais caras.

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste continuam subindo e passaram de 29,83 por cento no domingo para 30,43 por cento na segunda-feira. Nesse subsistema, o reservatório de Furnas está com 16,25 por cento de armazenamento, Emborcação com 31,21 por cento e Nova Ponte com 26,83 por cento. Essas três represas são as maiores da região.

No Sul, o nível dos reservatórios subiu de 49,04 para 49,58 por cento, enquanto no Norte o armazenamento passou de 42,04 para 42,47 por cento.

A geração de energia por termelétricas chegou a 11.883 megawatts (MW) médios, um pouco abaixo do valor previsto, e a carga no Sistema Elétrico Nacional (SIN) foi de 60.135 MW médios, também abaixo do estimado, segundo dados do Informativo Preliminar Diário de Operação do ONS referentes à segunda-feira.

A usina nuclear Angra 1 continua inoperante por parada programada para troca da tampa do reator. A termelétrica Uruguaiana (640 MW), a qual o governo pretende ativar, em breve, também ainda não está em operação, segundo os dados referentes à segunda-feira.

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