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Reservas de voos para Paris diminuem 27% após ataques

Normalmente a França é o país mais visitado do planeta, e Paris recebeu 32,2 milhões de visitantes no ano passado


	Avião da Air France em Paris: a França é o país mais visitado do planeta
 (Bertrand Guay/AFP)

Avião da Air France em Paris: a França é o país mais visitado do planeta (Bertrand Guay/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 09h10.

Londres - A reserva de novos voos para Paris, uma das cidades mais visitadas do mundo, diminuiu em mais de um quarto na semana seguinte aos ataques de militantes islâmicos que mataram 130 pessoas.

A procura de clientes de todo o mundo foi 27 por cento menor entre 14 e 21 de novembro em comparação com o mesmo período de 2014, de acordo com dados fornecidos pela empresa de informações de viagem ForwardKeys.

O diretor-executivo da companhia, Olivier Jager, atribuiu a queda nas reservas ao receio de visitantes ocasionais, e não àqueles que viajam a negócios ou que vão visitar familiares e amigos.

"O período de cancelamentos terminou... mas a tendência nas reservas ainda não mostra sinais de recuperação", disse ele uma entrevista antes de os dados serem divulgados nesta terça-feira. "Isso irá levar muitos meses".

A ForwardKeys afirmou que os agendamentos para o período do Natal estão 13 por cento abaixo do que estiveram no ano passado.

Na semana posterior aos ataques de 13 de novembro, os cancelamentos foram 21 por cento maiores do que na mesma época de 2014, mas nos últimos dias o nível de cancelamentos se estabilizou aproximadamente no mesmo patamar do ano passado.

Normalmente a França é o país mais visitado do planeta, e Paris recebeu 32,2 milhões de visitantes no ano passado.

A Air France  percebeu uma redução no tráfego após os atentados, mas é muito cedo para quantificá-la, declarou uma fonte da empresa aérea na semana passada.

A linha aérea de baixo custo easyJet  disse nesta terça-feira que viu um "esfriamento" na demanda de viagens para a França.

A ForwardKeys processa informações de 14 milhões de agendamentos de voos de todo o mundo por dia, informou Jager.

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