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Republicanos negociam novo projeto para substituir "Obamacare"

Os republicanos lideram negociações para se chegar o mais rápido possível a um acordo que permita a Trump cumprir com a promessa de derrubar a atual lei

Congresso: "A pergunta é se é possível obter 216 votos na Câmara, e a resposta não é clara neste momento. Não há texto legislativo e, portanto, não há acordo para contabilizar os votos", disse uma fonte legislativa (foto/Getty Images)

Congresso: "A pergunta é se é possível obter 216 votos na Câmara, e a resposta não é clara neste momento. Não há texto legislativo e, portanto, não há acordo para contabilizar os votos", disse uma fonte legislativa (foto/Getty Images)

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EFE

Publicado em 20 de abril de 2017 às 17h50.

Washington - Os republicanos do Congresso dos Estados Unidos trabalham para chegar a um acordo sobre um novo projeto para substituir a atual lei de saúde impulsionada pelo ex-presidente Barack Obama, depois do fracasso de seu primeiro plano no final de março, informou nesta quinta-feira a imprensa americana.

O congressista Mark Meadows, presidente do Caucus da Liberdade, e o legislador Tom MacArthur, copresidente do grupo mais moderado dos republicanos na câmara baixa, lideram as negociações para se chegar o mais rápido possível a um acordo que permita ao presidente Donald Trump cumprir com sua promessa de derrubar a atual lei, conhecida como "Obamacare".

O projeto apresentado agora propõe que os estados tenham a opção de solicitar isenções sobre alguns requisitos básicos da atual lei de saúde, o que permitiria, por exemplo, que as seguradoras cobrassem taxas mais altas para as pessoas com doenças preexistentes, desde que os estados também ofereçam coberturas para doenças de alto risco.

Além disso, a medida também permitiria aos estados retirar os benefícios de saúde essencial do "Obamacare", que definem os benefícios mínimos que um plano pode oferecer, incluindo tratamentos de saúde mental e receitas médicas.

Este planejamento cumpre muitos dos requisitos que exigidos pelo Caucus da Liberdade, que bloqueou a votação sobre a proposta de substituição impulsionada por Trump e o presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan.

No entanto, é improvável que os mais moderados, inclusive os do Senado, respaldem tal proposta.

"A pergunta é se é possível obter 216 votos na Câmara, e a resposta não é clara neste momento. Não há texto legislativo e, portanto, não há acordo para contabilizar os votos", disse uma fonte legislativa ao jornal "The Hill".

O fracasso da votação sobre projeto de lei em março foi a primeira grande derrota legislativa de Trump desde que chegou à Casa Branca, já que não houve acordo entre seus próprios correligionários sobre uma de suas principais promessas de campanha.

O presidente insistiu durante a campanha eleitoral que daria fim ao "Obamacare" em seus primeiros cem dias de Governo, e restam apenas alguns dias até essa data, em 29 de abril.

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