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Republicanos enviam a Obama proposta de redução do déficit

A proposta obriga a Casa Branca a responder em menos de um mês a este plano para se evitar o chamado "precipício fiscal"


	Obama (D) e o presidente da Câmara dos Representantes John Boehner (C): o principal ponto da proposta é a oposição a qualquer elevação de impostos para os mais ricos
 (Toby Jorrin/AFP)

Obama (D) e o presidente da Câmara dos Representantes John Boehner (C): o principal ponto da proposta é a oposição a qualquer elevação de impostos para os mais ricos (Toby Jorrin/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 07h42.

Washington - Os representantes republicanos enviaram sua primeira contraproposta ao governo dos Estados Unidos nas negociações sobre a redução do déficit no Orçamento, o que obriga a Casa Branca a responder em menos de um mês a este plano para se evitar o chamado "precipício fiscal".

Em carta enviada ao presidente Barack Obama, os responsáveis republicanos da Câmara de Representantes expuseram pela primeira vez os números de seu plano para reduzir o endividamento.

A primeira diferença em relação ao plano do governo é um aumento de impostos de 800 bilhões de dólares, bem inferior aos 1,6 trilhão de dólares em 10 anos.

O principal ponto da proposta é a oposição a qualquer elevação de impostos para os mais ricos, uma exigência defendida por Obama, que surge como o obstáculo central nas negociações.

Neste sentido, Obama prometeu vetar qualquer plano que não envolva uma elevação de impostos para os mais ricos: 2% dos americanos com renda anual superior a 200 mil dólares por ano ou 250 mil para o casal.

A oposição prefere reduzir o déficit através de uma forte redução do gasto público, especialmente nas áreas da saúde, previdência social e funcionalismo.

No plano geral, a Casa Branca defende uma redução de 1,6 trilhão de dólares em 10 anos, enquanto os republicanos exigem 2,2 trilhões de dólares, fundamentalmente com corte nos gastos.

Segundo o diretor de Comunicação da Casa Branca Dan Pfeiffer, a proposta dos republicanos "não atende à exigência de equilíbrio" entre receita e despesas.

Esta proposta "promete cortar as taxas para os mais ricos, mas representa uma sobrecarga para a classe média", disse Pfeiffer.

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