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Republicanos e democratas têm planos para reduzir gastos públicos

Barack Obama pressiona a oposição a aceitar a proposta de seu partido de cortar US$ 2,7 trilhões em 10 anos

Obama gostou da proposta democrata (Alex Wong/Getty Images)

Obama gostou da proposta democrata (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2011 às 17h57.

Washington - Republicanos e democratas apresentaram nesta segunda-feira dois planos paralelos de corte de despesas para concluir as negociações sobre a alta do teto da dívida de US$ 14,3 trilhões e evitar assim a entrada em moratória dos Estados Unidos antes do dia 2 de agosto.

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, apresentou um novo plano de corte da despesa de US$ 2,7 trilhões nos próximos 10 anos, que qualificou como "uma proposta que os republicanos não podem rejeitar".

Por sua vez, os republicanos, liderados pelo presidente da Câmara de Representantes, John Boehner, fizeram o mesmo com uma proposta projetada em duas fases e que tem como meta cortar o gasto público em US$ 3 trilhões no total para os próximos 10 anos.Pouco depois da divulgação do plano anunciado pelo senador Reid, a Casa Branca emitiu um comunicado de respaldo à proposta democrata e indicou que era um "enfoque razoável".

A Casa Branca solicitou aos republicanos que "aceitem este novo plano para poder evitar a declaração de moratória dos EUA pela primeira vez em sua história. A bola está agora em seu campo", concluiu a nota presidencial.

A oito dias do prazo estipulado pelo Departamento do Tesouro dos EUA como a data na qual o Governo federal deverá declarar a suspensão parcial de pagamentos, a queda-de-braço entre ambos partidos encena um novo capítulo desta corrida contra o relógio.

Os democratas cederam na reforma tributária e deixaram de lado a alta dos impostos, mas mantêm sua oposição a um plano de curto prazo, como querem os republicanos.

A proposta apresentada por Boehner permite a elevação do teto da dívida até o final de ano, mas exige que em janeiro de 2012 seja submetida à nova votação pelo Congresso, após a formação de um Comitê.

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