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Republicanos criticam discurso de Obama sobre antiterrorismo

John McCain opinou que as palavras de Barack Obama revelam "uma falta de realismo incrível"


	"Não é o momento de abandonar os grandes esforços que realizamos para dar segurança aos americanos", declarou o representante republicano
 (AFP/Pete Marovich/Getty Images)

"Não é o momento de abandonar os grandes esforços que realizamos para dar segurança aos americanos", declarou o representante republicano (AFP/Pete Marovich/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 20h25.

Os republicanos do Congresso americano criticaram nesta quinta-feira o discurso do presidente Barack Obama sobre a estratégia antiterrorista dos Estados Unidos e sua decisão de voltar a tentar o fechamento da prisão militar de Guantánamo.

"Permanecemos em um longo e difícil conflito contra a Al-Qaeda", declarou o senador republicano John McCain durante entrevista coletiva, opinando que as palavras de Barack Obama revelam "uma falta de realismo incrível".

"A Al-Qaeda se desenvolve por todas as partes do Oriente Médio, do Mali ao Iêmen", disse o senador, criticando a parte do discurso de Obama sobre a redução do risco de terrorismo nos Estados Unidos.

Recordando o ataque contra o consulado americano em Benghazi (Líbia) por milicianos islâmicos e o atentado de Boston, o presidente da comissão de Relações Exteriores da Câmara de Representantes, Ed Royce, estimou que Obama "continua subestimando a grave ameaça representada pela Al-Qaeda e seus terroristas associados".

"Não é o momento de abandonar os grandes esforços que realizamos para dar segurança aos americanos", declarou o representante republicano.

O anúncio de novas medidas para tentar levar ao país de origem alguns dos detidos na prisão militar de Guantánamo também foi criticado pelos republicanos.

McCain, favorável ao fechamento da prisão, denunciou a ausência de "um plano coerente" do governo sobre Guantánamo.

Saxby Chambliss, da comissão de Inteligência, se opõe a libertação dos prisioneiros, que chamou de "assassinos".

Obama anunciou que acabará com a moratória de transferência de presos em Guantánamo e que analisará eventuais libertações "caso por caso".

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