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Republicano se reelege na Flórida em disputa apertada

Rick Scott se reelegeu nesta terça-feira com uma vantagem de apenas 1% sobre o democrata Charlie Crist

O governador republicano da Flórida Rick Scott comemora vitória nas urnas (REUTERS/Steve Nesius)

O governador republicano da Flórida Rick Scott comemora vitória nas urnas (REUTERS/Steve Nesius)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 05h50.

Miami - O governador republicano Rick Scott se reelegeu nesta terça-feira, na Flórida, com uma vantagem de apenas 1% sobre o democrata Charlie Crist, após uma apuração emocionante que manteve a tensão até o fim.

Scott obteve 48% dos votos com 99% das urnas apuradas, contra 47% de seu rival democrata.

Um dos poucos incidentes durante a votação foi denunciado por Crist, que solicitou a extensão do tempo de votação, o que foi negado, no condado de Broward, de maioria democrata, devido a falhas no sistema de computadores.

No entanto, a campanha do democrata solicitou a apuração dos votos.

Scott, um advogado de 61 anos, ganhou com uma campanha baseada na geração de empregos e na qual rejeitou as medidas defendidas por Crist, como o aumento do salário mínimo e a expansão do programa Medicaid com recursos federais.

O republicano também se mostrou contrário ao fim do embargo a Cuba, o bloqueio econômico mantido pelos Estados Unidos sobre o país caribenho.

Por outro lado, a votação para o uso medicinal da maconha na Flórida não chegou aos 60% necessários, segundo dados oficiais.

Outra derrota democrata no estado foi do congressista Joe García, que perdeu para o republicano Carlos Curbelo, novo congressista federal pelo Distrito 26, que inclui o condado Monroe e parte do de Miami-Dade, o mais populoso da Flórida.

Por sua vez, a procuradora-geral da Flórida, a republicana Pam Bondi, uma opositora da legalização do casamento homossexual, venceu, com 3.182.604 votos, o democrata George Sheldon, com 2.411.195.

A Flórida não registrou neste pleito os problemas de longas filas e da exclusão ilegal de eleitores que afetaram principalmente às minorias hispânica e afro-americana nas eleições presidenciais de 2012.

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