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República Democrática do Congo registra 4 novos casos de Ebola

Até agora, a doença deixou 17 mortos e se limita, por enquanto, à região de Bikoro situada no nordeste de Kinshasa, na fronteira com Congo-Brazzaville

Ebola: as autoridades congolesas anunciaram um plano para enfrentar essa nova epidemia (Media Coulibaly/Reuters)

Ebola: as autoridades congolesas anunciaram um plano para enfrentar essa nova epidemia (Media Coulibaly/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de maio de 2018 às 10h32.

Quatro novos casos de ebola foram registrados em Bikoro, uma localidade da República Democrática do Congo (RDC), epicentro de uma nova epidemia - indicou uma fonte de Saúde nesta quinta-feira (10).

"Outras quatro pessoas foram contaminadas pelo vírus do ebola. Entre elas, há dois membros da equipe médica que estavam em contato com os enfermos", disse à AFP Serge Ngalebato, o médico que dirige o hospital geral de Bikoro.

Até agora, a doença deixou 17 mortos e se limita, por enquanto, à região de Bikoro, situada no nordeste de Kinshasa, na fronteira com Congo-Brazzaville.

As autoridades congolesas anunciaram um plano para enfrentar essa nova epidemia.

Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) desbloqueou um milhão de dólares para frear a propagação nas províncias e nos países vizinhos, disse à imprensa um representante da agência humanitária das Nações Unidas (Ocha).

O governo da Nigéria manifestou, nesta quarta, sua "preocupação" com esta nova epidemia de ebola na RDC, a nona que afeta o país.

"Vamos verificar todas as pessoas que chegarem da RDC e dos países vizinhos", disse o ministro nigeriano da Saúde, Isaac Adewole, após o conselho de ministros.

A febre hemorrágica do ebola, que apareceu pela primeira vez em 1976 no que então era Zaire (agora RDC), procede de um vírus que se transmite por contato físico com os líquidos corporais infectados.

O consumo de carne de animais silvestres também é um fator de contágio.

A última epidemia de ebola foi em 2017 e deixou quatro mortos.

A epidemia mais importante ocorreu no oeste da África entre 2013 e 2016 e deixou 11.300 mortos de um total de 29.000 casos, em sua grande maioria na Guiné, Libéria e Serra Leoa.

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