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República Democrática do Congo inicia vacinação contra o ebola

Pelo menos 44 casos da doença foram notificados na República Democrática do Congo e a OMS confirmou 17 casos até o momento

3,2 mil doses contra o ebola estão disponíveis na República Democrática do Congo (Samuel Mambo/Reuters)

3,2 mil doses contra o ebola estão disponíveis na República Democrática do Congo (Samuel Mambo/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de agosto de 2018 às 10h52.

Última atualização em 8 de julho de 2019 às 15h49.

O governo da República Democrática do Congo deu início à chamada vacinação em anel - destinada a populações consideradas de alto risco - na província de Kivu do Norte, atingida por um surto de ebola. A imunização começa uma semana após o anúncio do surto, o segundo registrado este ano no país.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridades sanitárias locais e profissionais de saúde do distrito de Mangina foram os primeiros a receber a dose contra o ebola. Muitos deles tiveram contato com pacientes que posteriormente receberam o diagnóstico da doença.

Segundo a entidade, pelo menos 44 casos da doença foram notificados na República Democrática do Congo. Desses, 17 foram confirmados até o momento.

"Vacinas são uma ferramenta importante na luta contra o ebola. É por isso que tem sido prioridade agilizar e organizar essas vacinas para proteger nossos trabalhadores da saúde e a população afetada", defendeu o ministro da Saúde do país, Oly Ilunga.

A OMS informou que um total de 3.220 doses contra o ebola estão disponíveis na República Democrática do Congo e que doses adicionais já foram solicitadas.

"O ebola é agressivo. Precisamos responder agressivamente. Iniciar a vacinação tão rápido é um passo-chave", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Guebreyesus.

Entenda

A vacinação em anel consiste em rastrear e imunizar todas as pessoas que tiveram contato direto com pelo menos um caso confirmado de ebola. A estratégia, conduzida pelo Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica e pelo Ministério da Saúde congolês, em parceria com a própria OMS, a organização Médicos sem Fronteiras e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), é considerada vital para o controle da doença na região africana.

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