Mundo

Repsol começará produção no pré-sal no início de 2013

Os cálculos da empresa contemplam uma produção inicial de 30 mil barris diários que pode ser elevada até um máximo entre 120 e 150 mil barris


	Repsol: A Repsol Sinopec tem participação de 25% no campo de Sapinhoá
 (Javier Soriano/AFP)

Repsol: A Repsol Sinopec tem participação de 25% no campo de Sapinhoá (Javier Soriano/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 21h08.

Rio de Janeiro - O presidente da Repsol Sinopec, José María Moreno, afirmou nesta segunda-feira que a empresa hispano-chinesa começará a produção no campo de Sapinhoá, no litoral de São Paulo, no início do ano que vem.

Os cálculos da empresa contemplam uma produção inicial de 30 mil barris diários que pode ser elevada até um máximo entre 120 e 150 mil barris quando for completado um ano de operação, disse Moreno a jornalistas durante a feira Rio Oil & Gas, que começou hoje no Rio de Janeiro.

A Repsol Sinopec tem participação de 25% no campo de Sapinhoá, situado a cerca de 300 quilômetros do litoral de São Paulo, do qual a Petrobras é a operadora e que também conta com a participação do BG Group.

Moreno disse que a companhia já apresentou à Agência Nacional do Petróleo (ANP) o programa de desenvolvimento dos três campos que integram o bloco BM-C-33, onde foram descobertas recentemente grandes reservas de hidrocarbonetos.

No campo Pão de Açúcar, do qual a Repsol Sinopec possui 35% e é a operadora, há um volume estimado de 700 milhões de barris de petróleo e três trilhões de pés cúbicos de gás.

O responsável da Repsol Sinopec explicou que a perfuração desse campo só será iniciada no terceiro trimestre do ano que vem porque a equipe contratada para o trabalho está atualmente em um projeto na Coréia do Sul que deve ser concluído em julho do ano que vem.

Moreno argumentou que o Pão de Açúcar é ''o campo de maior profundidade descoberto no Brasil'', o que exige a utilização de equipamentos de perfuração complexos que, neste momento, não estão disponíveis no mercado.


Uma vez terminada a perfuração, será realizada uma nova avaliação do volume de hidrocarbonetos da jazida, o que deve ocorrer entre 2014 e 2015, segundo Moreno.

O diretor disse que o objetivo da companhia é ''crescer'' no Brasil e utilizar US$ 17,8 bilhões em projetos de prospecção e produção.

''O objetivo é crescer. O dinheiro da ampliação de capital é para isso'', disse Moreno, em alusão aos US$ 7,1 bilhões fornecidos pela Sinopec em 2010 pela fusão com a filial brasileira da Repsol.

A Repsol participa desde 2006 no campo de Albacora Leste, no qual é sócia da Petrobras; tem dois projetos em avaliação, Piracucá e Carioca, e 11 blocos exploratórios, entre eles o citado BM-C-33.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas espanholasEnergiaIndústria do petróleoPetróleoPré-salRepsol YPF

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump