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Repressão na Síria mata 11 civis

O Exército prossegue com os ataques contra os redutos da rebelião no norte do país

Foto divulgada pela agência oficial síria Sana mostra o funeral de um soldado
 (SANA/AFP)

Foto divulgada pela agência oficial síria Sana mostra o funeral de um soldado (SANA/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2012 às 12h37.

Beirute - Onze civis morreram e vários ficaram feridos nesta segunda-feira na região norte da Síria, onde o Exército prossegue com os ataques contra os redutos da rebelião, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Dois civis e cinco desertores do Exército morreram em consequências de disparos durante uma ofensiva pela manhã na cidade Hass, anunciou o OSDH. As forças governamentais incendiaram as residências de oito pessoas, que fugiram, e prenderam dezenas de civis.

As tropas leais ao presidente Bashir al-Asasd bombardearam as localidades de Deir Subol e Farkia: um adolescente de 16 anos morreu e três pessoas ficaram feridas.

As duas cidades foram atingidas por mais de 30 obuses, afirmou à AFP Nureddine Abdo, do Conselho Revolucionário de Idleb. A fonte disse ainda que as forças oficiais, apoiadas por tanques, também atacaram a cidade de Maghara, onde as tropas "revistaram casas e prenderam vários jovens".

A explosão de uma bomba matou um civil em Aleppo, a segunda maior cidade da Síria. Na cidade Inkhel, desertores do Exército atacaram as forças governamentais com foguetes e mataram dois soldados.

Uma explosão no bairro de Markhe, centro de Damasco, deixou vários feridos, segundo o canal de televisão estatal Al-Ikhbariya.

Na cidade de Homs (centro da Síria), rajadas de metralhadoras eram ouvidas durante a manhã, informou um porta-voz dos Comitês Locais de Coordenação (LCC), que comandam a rebelião.

As forças de segurança do regime sírio deram prosseguimento à ofensiva contra os rebeldes um dia depois da reunião dos "Amigos da Síria", que aconteceu no domingo em Istambul, Turquia.

A reunião, considerada um fracasso pela imprensa oficial síria, defendeu um calendário para a aplicação do plano de paz de Kofi Annan.

No domingo, a violência provocou 40 mortes na Síria, segundo o OSDH.

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