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Representantes de Guaidó controlam embaixada da Venezuela no Brasil

Segundo a equipe de Guaidó, funcionários da embaixada permitiram o acesso ao local de Tomas Silva, ministro-conselheiro acreditado pelo Brasil

Embaixada da Venezuela (Sergio Moraes/Reuters)

Embaixada da Venezuela (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de novembro de 2019 às 10h04.

Última atualização em 13 de novembro de 2019 às 10h09.

São Paulo — Pela primeira vez, representantes do opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente da Venezuela pelo Brasil, conseguiram entrar na embaixada do país em Brasília, nesta quarta-feira (13).

A confusão acontece antes do início da 11.ª Cúpula do Brics, em Brasília, que reúne os líderes de Rússia, Índia, China e África do Sul, países que apoiam a permanência de Nicolás Maduro no poder.

Segundo a equipe de Guaidó, funcionários da embaixada permitiram o acesso ao local de Tomas Silva, ministro-conselheiro acreditado pelo Brasil. A embaixadora Maria Teresa Belandria não está no País.

De acordo com comunicado dela, um grupo de funcionários decidiu abrir as portas e entregar as chaves da embaixada voluntariamente, bem como reconhecer Guaidó como legítimo presidente.

No perfil oficial da embaixada no Twitter, publicações apontam para uma "invasão de grupos irregulares".

Leal a Maduro, adido militar fica do lado de fora da embaixada

Houve um princípio de confusão e a polícia militar foi acionada. O adido militar chavista general Manuel Antonio Barroso, leal ao regime, ficou do lado de fora.

É a primeira vez que eles entraram na sede, ainda controlada pelo chavistas, desde que presidente Jair Bolsonaro aceitou as credenciais da equipe de Guaidó, no início do ano.

A diplomacia de Guaidó vinha tentando tomar o prédio e desalojar os funcionários enviados por Maduro - que não tem mais relacionamento diplomático com o Brasil.

Agora, eles pedem que os servidores de sete consulados venezuelanos no País façam o mesmo e garantem ajuda para deixar o Brasil, caso desejem.

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